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Paula Damacena Publisher do OBemdito

Show de malabares começa quando o semáforo fecha em áreas centrais

Lucas Barreto, de 27 anos e Jordana Pistori, 22 anos escolheram percorrer as ruas do país, com os custos sendo […]

Foto: Danilo Martins/OBemdito
Foto: Danilo Martins/OBemdito
Show de malabares começa quando o semáforo fecha em áreas centrais
Paula Damacena - OBemdito
Publicado em 13 de novembro de 2021 às 12h01 - Modificado em 14 de novembro de 2021 às 11h24
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Lucas Barreto, de 27 anos e Jordana Pistori, 22 anos escolheram percorrer as ruas do país, com os custos sendo bancados através de apresentações de malabarismo. As apresentações são feitas nos semáforos e os dois tem apenas poucos minutos para mostrarem suas artes.

“Tem 10 anos que eu atuo na área de arte circense. A gente fica na resistência e persistindo no nosso trabalho, e fazendo o melhor que a gente pode para tirar o sorriso do rosto das pessoas”, destacou Lucas Barreto.

Lucas e Jordana mostram suas habilidades usando malabares. Cada um carrega na mão entre três e quatro e enquanto o sinal está no vermelho os dois fazem literalmente a “arte”.

“Aqui em Umuarama e toda região somos bem acolhidos. Nosso principal objetivo é levar harmonia, bem estar e carisma para às pessoas”, observou Lucas.

Umuarama é sempre uma cidade acolhedora e por isso acaba sendo escolhida pelos artistas de rua. “A Capital da Amizade já é uma rota e eu sempre estou passando por aqui. As pessoas sempre nos acolhem muito bem e aqui conseguimos vencer os obstáculos”, ressaltou Lucas.

A pandemia também trouxe prejuízos para quem vive da arte de rua. Lucas contou a reportagem de OBemdito que, muitas pessoas tem ficado mais restritas, mas que mesmo sem máscaras (por opção) devido ao movimento intenso, nós temos nos cuidado e não oferecemos risco às pessoas”, destacou.

A Jordana escolheu sair as ruas e viver completamente da arte. A jovem contou como tem sido a experiência. “Há mais ou menos três anos eu escolhi viver assim e isso tem me feito bem. Eu me identifiquei com a arte de rua. Eu praticamente gosto bastante e o que nos deixa mais feliz é o retorno que temos do público”, enfatizou Jordana.

Jordana ressaltou o reconhecimento que recebem do público. “Não vou dizer que não precisamos de dinheiro, mas receber o carinho e a gratidão do público faz com que sejamos cada vez melhores”.

Os artistas de ruas vivem de semáforo em semáforo buscam tirar do rosto das pessoas um sorriso mesmo que o dia esteja meio escuro.

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