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Ratinho Jr diz em Umuarama que Paraná foi estuprado 24 anos por pedágios

Governador afirmou que o Estado não vai mais permitir tarifas altas e que as próximas concessões devem ter mais obras

O governador do Paraná, Carlos Massa Ratinho Junior: "Paraná foi estuprado 24 anos por empresas de pedágio"/ Foto: Geraldo Bubniak/AEN
O governador do Paraná, Carlos Massa Ratinho Junior: "Paraná foi estuprado 24 anos por empresas de pedágio"/ Foto: Geraldo Bubniak/AEN
Ratinho Jr diz em Umuarama que Paraná foi estuprado 24 anos por pedágios
Leonardo Revesso - OBemdito
Publicado em 23 de abril de 2021 às 20h53 - Modificado em 24 de abril de 2021 às 07h24
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O governador Carlos Massa Ratinho Junior levantou o tom contra as empresas que detêm as concessões de rodovias no Estado. Em visita a Umuarama na manhã desta sexta-feira (23) ele disse que o “Paraná foi estuprado nos últimos 24 anos com esse modelo de pedágio”. 

A declaração foi feita em entrevista aos jornalistas no lançamento da pedra fundamental para a duplicação de um trecho urbano de 4,4 quilômetros da PR-323, entre o Posto Gauchão e o trevo de acesso a Mariluz. As obras já começaram e devem custar R$ 66,1 milhões. Ratinho Junior afirmou que o Estado não vai mais permitir tarifas altas de pedágio e que as próximas concessões devem ter mais obras e menos cobrança.

A expressão usada pelo governador, ao usar a palavra estupro, causou surpresa entre pessoas que estavam próximas do político. Ele voltou a usar a mesma frase minutos depois, em entrevista ao vivo ao Programa do Tatu, na TV Caiuá/Rede TV.

Os contratos com as empresas concessionárias do chamado anel de integral no Paraná, criado no governo Jaime Lerner, vencem em novembro próximo. Ratinho Junior vem sendo cobrado pelos deputados da frente parlamentar sobre o assunto para assumir uma nova postura em relação à cobrança de tarifas, consideradas abusivas e sem as contrapartidas de obras assumidas.

O Paraná trabalha em novo modelo de concessão pelo Ministério da Infraestrutura, mas não há plena concordância das entidades e lideranças de classe sobre a proposta apresentada até o momento. “Eu fiz uma exigência para o ministro de tarifa mais baixa, tem que ter muita obra e tem que que ser na bolsa de valores para empresa picareta não participar dos novos leilões (de concessões)”, afirmou.

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