Mesmo com maioria oposicionista, Scanavaca pode ter até 5 vereadores na base aliada
Entre os vereadores eleitos pela aliança derrotada, dois podem ser considerados possíveis aliados e um poderia migrar para o grupo de situação
A Câmara de Vereadores eleita para a próxima legislatura em Umuarama terá uma maioria oposicionista ao prefeito Fernando Scanavaca (Republicanos), que assume o cargo em 1º de janeiro de 2025. Embora a situação inicial seja adversa, o prefeito poderá contar com até cinco vereadores em sua base de apoio.
Scanavaca, que disputou o pleito com chapa pura, sem coligações partidárias, garantiu o apoio de dois vereadores eleitos: Marquinho do Climério e Jabá da Carroceria, ambos do Republicanos. Contudo, as posições adotadas por alguns vereadores antes e depois da campanha eleitoral poderão ampliar essa base.
Entre os vereadores eleitos pela aliança de Hermes Pimentel, derrotado nas urnas, Cris das Frutas (Avante) e Newton Soares (Podemos) podem ser considerados possíveis aliados do novo governo, o que elevaria o número de apoiadores diretos de dois para quatro.
Além disso, Lucas Grau, do partido Novo, também poderia fazer parte da base governista, isso porque seu partido havia demonstrado resistência em se aliar a Pimentel antes da eleição.
Por outro lado, Ronaldo Cardoso (PSB), Ednei do Esporte (União Brasil) e Enfermeira Rosângela (Avante) tendem a adotar uma postura independente, sem alinhamento com o governo ou a oposição. Os dois primeiros são vereadores reeleitos e já adotaram posturas pragmáticas em anos anteriores.
Já Clebão dos Pneus e Luiz Antônio, ambos do PP — partido de Pimentel —, devem se manter na oposição. Clebão é o atual presidente da Câmara e é um dos homens fortes do vice-prefeito, que teria grande influência nas decisões do parlamentar.