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Marta Paula Publisher do OBemdito

Alunos defendem professor substituído ao apresentar atestado para não usar máscara

Docente alega sofrer severo comprometimento no desempenho de suas funções intelectuais, caso seja obrigado a utilizar meios que dificultem a respiração normal

FOTO: DIVULGAÇÃO
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Alunos defendem professor substituído ao apresentar atestado para não usar máscara
Marta Paula - OBemdito
Publicado em 25 de agosto de 2021 às 10h14 - Modificado em 25 de agosto de 2021 às 16h22
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A substituição temporária do professor Alessandro Yokohama do quadro docente do curso de Direito da Unipar (Universidade Paranaense) divide opiniões entre os alunos. 

A coordenação do curso aprovou o pedido do professor para que ele não usasse máscara protetora em sala de aula. 

O professor apresentou um atestado médico de que “sofre de severo comprometimento no desempenho de suas funções intelectuais, caso seja obrigado a utilizar meios que dificultem a respiração normal, como as máscaras, ‘face shield’ etc”, nas palavras da coordenação.

A autorização foi derrubada pela instituição de ensino. Em nota, a assessoria de imprensa afirmou que, “embora o docente esteja amparado juridicamente e com atestado médico consubstanciado, a coordenação do curso fará a substituição do professor”.

Três alunos procuraram a redação do OBemdito entre a noite de segunda-feira (23) e a manhã de terça (24), criticando o pedido do professor e a decisão da coordenação. 

Em suas redes sociais, Yokohama já comparou a máscara de prevenção ao coronavírus a uma focinheira, acessório usado no adestramento de animais.

Nesta quarta (25), porém, um outro aluno enviou mensagem de texto defendendo o professor. Segue a nota de Gustavo Prodossimo: 

“Gostaria de deixar meu protesto em nome da maioria dos alunos, repudiando esta ação, visto que a opinião de 3 alunos não representa a maioria.

Quanto ao professor, um dos melhores que já tivemos em nosso curso, quanto a pessoa, mesmo sem o conhecer a fundo, vemos que é um exemplo de cidadão e que vem sempre visando o bem da sociedade de várias maneiras que aqui não cabe nem mencionar. 

Sabemos que todo mundo tem o direito de expressar, e que toda forma de manifesto, sendo que pacífica, é válida, porém, o dano causado pode ser irreversível, nós como alunos teremos uma perda imensurável, tendo em vista que é um dos melhores profissionais que já tivemos lecionando. Fica aqui minha indignação e também como vários colegas de curso”.

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