Suspeito de matar esposa e sogros, Jean Michel vai a júri popular em fevereiro
A defesa do acusado diz que recebeu a notícia do julgamento com 'entusiasmo" e que "irá provar a inocência de seu cliente”
O plenário do Tribunal do Júri de Umuarama marcou para 29 de fevereiro de 2024 o julgamento de Jean Michel de Souza Barros, suspeito de assassinar a esposa e os sogros, em Umuarama. O triplo homicídio aconteceu no dia 8 de agosto de 2021 e foi descoberto na manhã do dia seguinte. A advogada Jaqueline Soares, 39 anos, e os pais Helena Marra, 59, e Antônio Soares dos Santos, 65 anos, foram mortos com golpes de faca.
Jean Michel foi preso após a polícia rastrear seu telefone e descobrir que ele próprio havia cometido o crime. O suspeito não demonstrou qualquer reação de dor ou arrependimento quando os corpos foram encontrados. O crime gerou muita comoção na cidade.
Conforme apurado pelas investigações na época, o crime teria sido motivado por desentendimentos familiares. Primeiro, Jean teria matado os sogros Antônio e Helena. Depois, Jaqueline. Após o crime, o suspeito jogou os celulares em um bueiro para tentar se livrar de pistas.
Em conversa com OBemdito, nesta manhã de quinta-feira (30), o advogado de defesa de Jean, Giovanni Moro, afirmou que “a defesa recebeu a notícia da designação do júri com entusiasmo e irá provar a inocência de seu cliente perante o tribunal do júri” e que “diversos elementos probatórios e novos elementos vieram à tona durante o julgamento que irão demonstrar a inocência do acusado Jean Michel”.
Perguntado sobre como o suspeito recebeu a notícia, a defesa disse que seu cliente está tranquilo e entusiasmado com o julgamento “porque chegou a hora de provar sua inocência”.
Jean Michel segue preso no Complexo Médico em Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba. O julgamento está marcado para às 9h na sala do Júri do Fórum da Comarca de Umuarama.