Foto: Danilo Martins/OBemdito
A 1ª Vara Criminal de Umuarama ouviu, nesta quinta-feira (16), seis testemunhas no processo que investiga denúncias de corrupção envolvendo o vereador Ronaldo Cardoso. O inquérito, em fase de instrução, visa apurar um possível pedido de vantagem feito pelo vereador para acelerar a tramitação de um projeto de loteamento na cidade.
Além de João Paulo Maciel de Oliveira, conhecido como Sorrisal, foram ouvidos os vereadores Ednei do Esporte, Mateus Barreto, Fernando Galmassi, Ana Novais, e os empresários Vitor Gaiari e Guilherme Peixoto Soares.
O advogado de Sorrisal, Marcio Alfredo Teslenco, afirmou que seu cliente reiterou as informações prestadas ao Ministério Público do Paraná, destacando que “o Vitor [dono do empreendimento imobiliário] procurou ele [Sorrisal] e que o pai herói citou o Ronaldo para conversar sobre o projeto”.
No processo criminal, que também envolve Valdecir Pascoal Mulato, conhecido como Pai Herói, ex-diretor municipal de Articulação e Mobilização da Comunidade, ambos respondem por corrupção, especificamente por exigir vantagem indevida.
As oitivas foram conduzidas pelo Juiz Adriano Cesár Moreira e acompanhadas pelo representante do MP-PR, Fabio Nakanishi. O processo teve início a partir de denúncias feitas em maio do ano pasasado, em que Ronaldo Cardoso teria solicitado dinheiro para agilizar a liberação de um loteamento imobiliário.
O vereador, que preside a Comissão de Justiça e Redação da Câmara, responsável pela análise de projetos públicos, é acusado junto com Pai Herói de pedir vantagens ao empresário Vitor Gaiari para acelerar a aprovação do loteamento.
O empresário, após inicialmente concordar com a entrega de um terreno e R$ 15 mil em dinheiro, recuou da negociação e expôs o que estava acontecendo após consultar pessoas ligadas ao seu negócio.
Além de Sorrisal, Gaiari procurou os vereadores Mateus Barreto, Ana Novais, Cris das Frutas e Edinei do Esporte, para relatar a solicitação de dinheiro por parte de Ronaldo Cardoso. Os parlamentares comunicaram o presidente da Casa à época, Fernando Galmassi, orientando Gaiari a procurar o Ministério Público.
Após a abertura da investigação pelo MP, o caso foi encaminhado à Justiça, que agora conduz o processo criminal. OBemdito tentou contato por várias vezes na tarde desta quinta-feira com o vereador Ronaldo Cardoso. No entanto, o telefone do parlamentar estava na caixa postal. Nos próximos dias, deverão ser marcadas as oitivas de Ronaldo Cardoso e de Pai Heroi.
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