Delegado da PF nega ter agredido professor do filho em colégio de Guaíra
O delegado federal Mário Leal Júnior, acusado de ir armado até a escola do filho, de 13 anos, agredir e […]
O delegado federal Mário Leal Júnior, acusado de ir armado até a escola do filho, de 13 anos, agredir e dar voz de prisão a um professor que discutiu com o adolescente, negou o episódio em um entrevista concedida à RPC Cascavel neste sábado (8).
Durante a conversa, o delegado afirmou ter imagens que provam que a acusação não é verdadeira. Apesar disso, não as cedeu para a imprensa, com o argumento de que as provas serão encaminhadas para a Polícia Civil.
“Em nenhum momento eu invoco a condição de funcionário público. Em nenhum momento eu faço qualquer ofensa verbal, não há nenhum xingamento, não há nenhuma agressão ao professor, diferente do que ele declarou no depoimento dele”, argumentou.
Ainda conforme o delegado, no dia em que a situação aconteceu, o filho chegou em casa chorando depois da aula, dizendo que um professor o havia ofendido. Em seguida, o delegado afirma que foi até a escola e questionou o professor sobre as ofensas.
“O contato físico que eu tive com esse professor foi única e exclusivamente no sentido de contê-lo, porque a todo momento ele demonstrava que ia se evadir do local e eu dizia que iria levá-lo à delegacia para esclarecer aqueles fatos. Lá na frente da escola ainda eu fiz um contato com a Polícia Civil informando a situação e declarando a minha intenção de apresentar o professor lá, mas não foi possível”, disse.
Mário Leal Júnior diz ainda que as marcas no pescoço do docente, registradas em uma foto, não foram feitas naquele momento e reforçou que o filho nunca teve nenhum desentendimento com o professor e que “nunca teria o desrespeitado”.
Caso aconteceu no fim de junho
A situação envolvendo o delegado da PF e o professor aconteceu no fim de junho, no Colégio Franciscano Nossa Senhora do Carmo, em Guaíra, no oeste do Paraná.
A PF abriu um procedimento disciplinar para investigar a conduta do delegado. Procurado pela RPC neste sábado, o professor afirmou que estaria muito abalado e traumatizado e que não tem mais nada a dizer.
OBemdito com informações G1 Oeste





