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Bombeiro: mais que uma profissão, um legado de amor e dedicação à vida

Sargento Richardson Rodrigues fala sobre o acolhimento que teve em Umuarama, onde pretende continuar morando após se aposentar

FOTO: Danilo Martins/OBemdito
FOTO: Danilo Martins/OBemdito
Bombeiro: mais que uma profissão, um legado de amor e dedicação à vida
Redação - OBemdito
Publicado em 26 de junho de 2021 às 16h53 - Modificado em 26 de junho de 2021 às 16h53
Gastro Umuarama

Richardson Rodrigues tem 52 anos e há quase 35 dedica sua vida em prol da vida de muitas outras pessoas. Ainda quando jovem entrou para as fileiras do Corpo de Bombeiros do Paraná e de lá para cá traz no coração e na memória boas recordações de uma profissão admirada por muitos.

Chegou em Umuarama na década de 90 e aqui foi onde aperfeiçoou e evoluiu na profissão. “Quando eu cheguei aqui os bombeiros já atuavam neste prédio. Me lembro que naquela época se atuava muito na área de mergulho. Uma das áreas que me apaixonei e busquei melhorar e me aperfeiçoar ainda mais”, disse Richardson.

O Sargento lembra que foi preciso evoluir e isso não acontece só com os bombeiros. “A vida requer muito aprendizado e dedicação. Aqui em Umuarama eu cheguei com a base de combate a incêndio, primeiros socorros e salvamento. Na sequência eu fiz um curso de guarda-vidas e logo depois eu já estava atuando na Operação Verão no litoral. Eu já tinha uma boa experiência, mas meu destaque é com mergulho”, observou.

Em épocas passadas na região havia muitas situações ligadas a afogamentos e resgates. E isso levou o profissional a buscar por mais experiência e atuação nesta área. “Entre os anos de 1990 até 2010 havia muitas ocorrências de mergulho e eu me destaquei muitos em buscas e resgastes“, lembrou.

E o destaque da carreira não foi só este. Ser bombeiro é estar disposto a salvar e ajudar inúmeros rostos desconhecidos, mas que por um motivo ou outro ficam marcados nas lembranças. “Quando foi implantado o SIATE aqui eu fiz o curso de socorrista. Atuei na ambulância e por muito tempo ajudamos a salvar pessoas. Isso é gratificante. Ver um adulto ou uma criança bem depois que conseguimos executar nossa missão com louvor traz um sentimento de gratidão”, enfatizou.

Algumas ocorrências chamam atenção e marcam mais a pessoa. O sargento Richardson traz na memória o momento de um resgate realizado no Lago Aratimbó em Umuarama. “Eu precisei atuar em uma busca no lago aqui da cidade. O filho de um amigo meu morreu no afogado e eu precisei deixar o sentimento de lado e realizar o meu trabalho. O sentimento vem, mas precisamos driblar disso e executar nossa tarefa”, disse.

A carreira militar exige muito e isso não é diferente em outras áreas. Entretanto, o Sargento Richardson não vê isso como um obstáculo porque traz consigo o amor e a gratidão por ter o dom de ajudar outras pessoas. “Eu não me visto de bombeiro militar, eu sou bombeiro. Eu me sinto feliz e muito realizado. Eu alcancei os voos que queria e isso me faz ser uma pessoa diferente. Em todos esses anos de dedicação eu coloquei amor acima de tudo para deixar o meu legado de comprometimento à tantas vidas”.

Sobre estar em Umuarama e viver aqui, Richardson foi enfático em dizer: “A cidade é acolhedora e me trouxe boas conquistas. Eu vim da Capital para viver aqui e aqui eu vou continuar. É um lugar promissor e que me faz feliz”, lembrou.

Perfil :

Richardson Rodrigues tem 52 anos e é pai de dois filhos. Além de ser bombeiro, adora estudar, fazer atividade física e ministrar palestras. Para o futuro quer dedicar-se a trabalhos voluntários e sociais, parte disso já foi desenvolvido dentro das atividades de bombeiro tais como atuar na brigada de incêndio, escolar e também gerenciamento de equipes.

Prestes a encerrar a carreira militar, o Sargento lembra do amor que tem por tudo que faz. “É preciso gostar muito do que faz e nunca deixar de se aperfeiçoar e querer sempre o melhor”, finalizou.

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