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Marta Paula Publisher do OBemdito

Pioneiro Cidionir Stecca relembra com carinho e emoção a chegada da família a Umuarama

A família Stecca veio para Umuarama nos anos 1960. Na Capital da Amizade Cidionir casou com Dona Luiza e formou sua família

FOTO: Danilo Martins/OBemdito
FOTO: Danilo Martins/OBemdito
Pioneiro Cidionir Stecca relembra com carinho e emoção a chegada da família a Umuarama
Marta Paula - OBemdito
Publicado em 26 de junho de 2021 às 17h24 - Modificado em 27 de junho de 2021 às 09h48
Gastro Umuarama

Ao lado do trator da família, Cidionir Antônio Stecca relembra com carinho da chegada da família à Umuarama. O veículo adquirido pelo pai dele tem 66 anos. Idade que a Capital da Amizade completa neste sábado (26). “Esse trator meu pai comprou e usamos muito na lavoura. Ainda hoje eu continuo usando aqui na propriedade. É uma grande relíquia que foi adquirida em 1955”, disse, em uma conversa agradável com OBemdito.

Cidionir, hoje com 72 anos, chegou com os pais e irmãos a cidade em 1960. Neste ano, ele completa 59 anos vivendo em Umuarama. “Eu cheguei aqui e era um moleque, tinha apenas 12 anos. Quando a gente chegou aqui era tudo terra, mas Umuarama já era uma cidade grande e promissora”, destacou.

Meu pai comprou essa chácara e aqui vivemos com nossas famílias. “Da lavoura conseguimos tirar o sustento de nossas famílias. Meu pai veio para cá e no começo da vida ele trabalhou com a plantação de café e depois foi expandindo a produção”, falou.

A família Stecca veio de Londrina e contribuiu muito com o desenvolvimento de Umuarama. Acreditaram que a pequena cidade que estava nascendo traria bons frutos. “Desse pedacinho de terra meu pai criou os filhos. E depois disso eu criei os meus também nessa terra”, observou.

Aqui ele construiu a família. Há 44 anos, Cidionir casou com Luzia Lopes Stecca, atualmente com 68 anos. Da feliz união nasceram 3 filhos e hoje eles são rodeados por 3 netos. “Eu me sinto filho de Umuarama. Cheguei aqui aos 12 anos e eu me considero um paranaense pé vermelho”, enfatizou.

Luzia também chegou por aqui na década de 60. Antes de casar morou na região da Estrada Boiadeira. E há 44 anos reside no mesmo lugar, na propriedade rural da família. “Eu tenho boas recordações da cidade. Chegamos aqui era tudo de terra. Havia uma igrejinha azul onde eu fiz minha primeira comunhão”, recorda.

A senhora lembra com saudade de tudo que viveu ao longo dos anos. “Hoje, quando eu olho essa cidade grande e tão evoluída eu fico pensando e relembrando o passado. Não parece que era aquela Umuarama que não tinha nenhuma rua de asfalto”, observou Luzia.

O casal disse à reportagem que sente orgulho e está feliz em viver aqui. “Foi aqui que eu fui e estou sendo feliz. Eu amo viver neste lugar que me acolheu”, disse Cidionir.

Nos 66 anos de história da Capital da Amizade, ele deixa um recado: “Parabéns Umuarama, parabéns a toda população dessa cidade. Local de gente trabalhadora, batalhadora e muito acolhedora. Realmente uma cidade de gente feliz”!

Para o futuro, Cidionir espera uma cidade ainda mais pujante. “Umuarama hoje é uma metrópole e referência para muitos. Aqui tem de tudo. Tem assistência bancária, oferece oportunidade para quem quer estudar e é referência na área da medicina. É muito bom viver aqui”, finalizou.

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