A escolha do ‘OBemdito’ de olhar para a frente e o (infeliz) uso político da decisão
No dia 12 de abril deste ano de 2021, OBemdito entrou em uma nova fase, implantando o que há de mais […]
No dia 12 de abril deste ano de 2021, OBemdito entrou em uma nova fase, implantando o que há de mais avançado em tecnologia e infraestrutura para levar a informação de forma ainda mais ágil a você, leitor, e a você, leitora.
Após meses de trabalho por parte de uma competente equipe de programadores, colocamos no ar uma plataforma própria (a anterior era terceirizada) e contratamos os serviços simultâneos de quatro servidores Google.
Além de abrir a notícia no celular ou no computador em poucos segundos, nossos leitores passaram a utilizar menos internet de seus pacotes de dados, inclusive ao clicar em vídeos. E vem muito mais pela frente. Estamos apenas começando.
O lado ruim das mudanças é que tivemos que fazer uma escolha dolorosa. Todo o conteúdo produzido antes de 12 de abril de 2021 saiu do ar. Quase 5 mil textos, publicados ao longo de cinco anos e meio. Sim, cinco anos e meio depois, recomeçamos.
É por isso que o leitor deixou de encontrar notícias do acervo, como a citada pelo deputado Delegado Fernando Martins, no processo que pede a cassação do prefeito de Umuarama, Celso Pozzobom.
O parlamentar questiona sobre uma matéria do dia 29 de maio de 2020. A notícia (título: “Umuarama não registra notificações de dengue há três dias, diz Prefeitura”) teria sido utilizada, entre tantos outros elementos, pelos promotores de justiça para deflagrar a operação Metástase, no dia 5 de maio de 2021.
Versava sobre o trabalho dos agentes de endemias no combate ao mosquito da dengue. Soube-se, depois, terem sido contratados por dispensa de licitação junto a empresa pertencente à esposa de Valdecir Miester, o homem da mochila, e um dos presos na operação Metástase.
Em uma eventual desatenção, pode-se entender que OBemdito excluiu um conteúdo para eventualmente beneficiar essa ou aquela pessoa, o que, no mínimo, é fantasioso, para não chamar de irresponsável.
O que há por trás disso?
Ora, OBemdito foi o primeiro veículo de comunicação de Umuarama a publicar a foto de Valdecir Miester saindo pela porta dos fundos da Prefeitura com uma mochila que, conforme o MP, poderia estar cheia de dinheiro do esquema de desvios do Fundo Municipal de Saúde.
OBemdito foi o primeiro a analisar e contextualizar a crise da saúde e mostrar que os supostos valores desviados dariam para vacinar toda a população do município e também das cidades vizinhas.
Um dos internautas que acompanhavam a sessão da Câmara, Erasmo Santana, fez o seguinte comentário na transmissão pelo Facebook: “O brog (sic) publica o que o Prefeito quer. Senão não recebi o dim, dim, dim”.
Erasmo e os demais estão desafiados a provar o que escreveram. Na justiça.