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Umuarama: Grupo de falsos investidores arrecadaram mais de R$ 200 milhões das vítimas

A Polícia Federal (PF) revelou, na manhã desta quinta-feira (28), que o grupo criminoso que se apresentava como investidores da […]

Foto: Danilo Martins/OBemdito
Foto: Danilo Martins/OBemdito
Umuarama: Grupo de falsos investidores arrecadaram mais de R$ 200 milhões das vítimas
Redação - OBemdito
Publicado em 28 de julho de 2022 às 14h04 - Modificado em 28 de julho de 2022 às 14h09
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A Polícia Federal (PF) revelou, na manhã desta quinta-feira (28), que o grupo criminoso que se apresentava como investidores da bolsa de valores para captar recursos de vítimas para práticas como a chamada “Pirâmide Financeira” movimentou mais de R$ 200 milhões com os golpes aplicados.

Mais de 70 policiais da PF e 15 servidores da Receita Federal cumpriram mandados de busca e apreensão nesta quinta-feira em Umuarama – atual cidade da líder do esquema e de ao menos duas sedes da quadrilha – e também Guaíra, Douradina, Foz do Iguaçu e Curitiba.

Apesar de concentrar suas atividades na capital paranaense e na região Oeste e Noroeste do Estado, o grupo também fez milhares de vítimas em São Paulo, Rio de Janeiro e Santa Catarina, arrecadando mais de R$ 200 milhões com os golpes de falso investimento em bolsa de valores e criação de empresas de fachada, como o banco digital Sentinel Bank.

Foi apurado pela Polícia Federal que o grupo mantinha 22 empresas que não possuíam as devidas autorizações pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Os valores coletados das vítimas eram depositados parcialmente nas contas dos criminosos.

Prometendo lucros de até 6,4% ao mês, o grupo começou a levantar a suspeita em investidores, que passaram a desconfiar ao não receber os valores prometidos. O “argumento” então passou a informar às vítimas que estariam realizando uma migração para o suposto banco digital.

Além dos mandados de busca e apreensão, a Justiça Federal também determinou o sequestro de automóveis, imóveis e criptoativos dos integrantes da quadrilha, que ostentavam bens incompatíveis com a renda declarada pelos criminosos.

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