Veterinário alerta pecuaristas da região para surgimento de focos da raiva bovina
A Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (ADAPAR) alerta os pecuaristas da região para a importância de vacinar o rebanho […]
A Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (ADAPAR) alerta os pecuaristas da região para a importância de vacinar o rebanho e evitar a contaminação pela raiva bovina. Em Altônia e Iporã, duas propriedades rurais no Jardim Paredão e na Vila Nilza confirmaram focos da doença.
O veterinário da Agência Regional da Adapar de Umuarama, José Carlos Pereira, aconselha os produtores a adotar a vacinação em massa do rebanho. A vacina contra a raiva pode ser encontrada em qualquer loja veterinária e deve ser aplicada em duas doses no intervalo de 30 dias.
A raiva bovina é causada por um vírus transmitido pelo morcego hematófago, que se alimenta do sangue dos rebanhos. Ao ser contaminado, o bovino fica doente e apresenta dificuldade de deglutir (se alimentar), para de ruminar, sua pupila fica dilatada e os pelos eriçados. O animal passa a salivar e andar cambaleando. Na maioria dos casos, a doença leva a morte.
“Aqui na região o morcego aparece com frequência pelas condições favoráveis de abrigo com pouca luminosidade, umidade e alimento. O mamífero percorre distâncias de cerca de 10 quilômetros. Em janeiro foram encontrados focos da raiva em Terra Roxa”, explicou o veterinário José Carlos, que atende pela regional os municípios de Iporã, Altônia, Francisco Alves, Pérola e Umuarama.
Por se tratar de uma zoonose, a raiva bovina pode ser transmitida aos seres humanos que mantiverem contato com a saliva e fezes dos animais infectados.