Hênio Romagnolli, primeiro prefeito de Umuarama, inocentado pela justiça após ter mandato cassado pela Câmara de Vereadores (FOTO: ACERVO HISTÓRICO DO JORNALISTA ITALO FÁBIO CASCIOLA)
Nesta sexta-feira (21) publiquei um texto relembrando a cassação, pela Câmara de Vereadores, do prefeito Hênio Romagnolli, sob a acusação de corrupção e falta de decoro no exercício do cargo. Já escrevi sobre esse assunto em inúmeras outras ocasiões, inclusive em texto publicado aqui mesmo n’OBemdito.
Jamais houve qualquer contestação de quem quer que fosse. Dessa vez, familiares do ex-prefeito reclamaram, e com justiça. Ao contrário de minhas publicações anteriores, nesta de agora deixei de mencionar que, anos mais tarde, Hênio Romagnolli conseguiu provar sua inocência na Justiça.
Foi, inclusive, ressarcido financeiramente pelo município, fato que não ganhou divulgação na imprensa na época e o assunto já era pouco lembrado. Eu testemunhei Romagnolli chegando ao acesso secundário ao gabinete do prefeito Tuguio Setogutte, no prédio da antiga Prefeitura, na esquina da Rua Arapongas com a avenida Maringá.
Cobrou o que lhe era de direito e foi embora, pondo fim à sua luta jurídica para provar a inocência e encerrando definitivamente sua história política.
Jamais tive qualquer pretensão de ofender os familiares do pioneiro político. O texto desta sexta versou mais sobre o contexto da ação dos vereadores daquela época, para ver como seria na atualidade. Se feri os sentimentos dos familiares, humildemente me desculpo.
O Hênio recebeu o meu primeiro voto de eleitor e, não vem ao caso, mas só para registro, resgatei uma parte da homenagem que a cidade lhe prestou ao denominar a Praça ao lado da Prefeitura com o seu nome.
Quando fui convidado para ser secretário de Comunicação da Prefeitura, constatei que haviam roubado a placa de bronze inaugural que lhe homenageavam. Eu determinei a confecção de uma nova placa, em material de aço escovado, que está lá até hoje.
Em tudo isso, quero deixar evidente que escrevi sobre os fatos da época, que ninguém me contou, eu testemunhei. Na sessão de cassação, os advogados de defesa do então prefeito não foram habilidosos o bastante para inocentar o cliente. E os vereadores estavam preparados para rebater qualquer argumento contrário às denúncias que estavam em julgamento.
Por fim, só reafirmar que jamais quis denegrir a imagem do Hênio Romagnolli ou magoar seus familiares. Se o fiz, foi involuntariamente, e espero estar corrigindo esse detalhe agora.
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* Valdir Miranda, radialista e jornalista aposentado, atual secretário de Comunicação Social da Prefeitura de Umuarama.
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