Bolsonaro passa por nova cirurgia após crise de soluços e segue internado em Brasília
O ex-presidente Jair Bolsonaro será levado novamente ao centro cirúrgico nesta terça-feira (30). Ele enfrenta uma crise persistente de soluços. Assim, a equipe médica decidiu por um novo procedimento no hospital DF Star, em Brasília.
Trata-se da quarta intervenção desde a internação ocorrida na véspera do Natal. Além disso, o procedimento busca reforçar o bloqueio do nervo frênico. A informação foi divulgada pela ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro nas redes sociais.
Segundo Michelle, o marido apresentou nova crise pela manhã. “Ele teve uma crise por volta das 10h e não parou desde então”, escreveu. Por isso, os médicos optaram por nova intervenção.
Internado desde o dia 24 de dezembro
Bolsonaro está internado no DF Star desde o dia 24 de dezembro. Desde então, ele passou por três procedimentos cirúrgicos. Nesta terça, realizará o quarto. Assim, o quadro clínico exige acompanhamento contínuo.
No dia 25 de dezembro, os médicos realizaram cirurgia para correção de hérnia inguinal bilateral. Depois disso, no sábado (27), Bolsonaro passou por bloqueio do nervo frênico do lado direito. Já na segunda-feira (29), a equipe repetiu o procedimento.
Ainda assim, os soluços persistiram. Por isso, também na segunda-feira, os médicos realizaram o bloqueio do nervo frênico esquerdo. No entanto, o efeito não foi suficiente para conter o quadro.
Durante a internação, Bolsonaro apresentou alteração na pressão arterial. Além disso, os médicos iniciaram tratamento para apneia do sono. Portanto, o acompanhamento se tornou mais rigoroso.
O bloqueio do nervo frênico é um procedimento de radiointervenção. Ele utiliza anestesia local aplicada próxima ao nervo. Dessa forma, o método bloqueia temporariamente os sinais responsáveis pelos soluços.
Segundo a equipe médica, o efeito do anestésico dura entre 12 e 18 horas. Após a intervenção, o paciente permanece internado para observação. Assim, os médicos avaliam a evolução clínica.
No caso de Bolsonaro, o objetivo é interromper temporariamente a função do diafragma. Com isso, os profissionais tentam controlar os soluços persistentes. A técnica já foi usada anteriormente no tratamento.
A expectativa da equipe médica é manter o ex-presidente internado até os primeiros dias de janeiro. Enquanto isso, ele segue sob monitoramento constante no hospital particular.
Antes da internação, Bolsonaro estava preso na Superintendência da Polícia Federal, em Brasília. Após a recuperação cirúrgica, ele deve retornar à unidade da PF. Assim, o tratamento ocorre sob escolta e protocolos específicos.
O quadro de saúde segue sendo acompanhado de perto. Enquanto isso, a família divulga atualizações pontuais sobre o estado clínico do ex-presidente.
Com informações: Metrópoles





