Saúde

SUS no Paraná vai ampliar a oferta de medicamentos para saúde mental

O Governo do Estado, por meio da Secretaria da Saúde, vai ampliar a oferta à população de medicamentos para a saúde mental. Esta oferta acontece pela rede do Sistema Único de Saúde (SUS) em nível ambulatorial. Dessa forma, envolve pacientes que passam por consultas em atenção primária, por exemplo.

Os fármacos se destinam ao tratamento de ansiedade, depressão e esquizofrenia, e representam um investimento que soma R$ 30 milhões por ano. A previsão da Secretaria Estadual de Saúde (Sesa) é que os medicamentos estejam disponíveis nas farmácias do SUS no primeiro semestre de 2026. O fornecimento acontecerá apenas sob prescrição.

Leia também: Psiquiatra Guilherme Derenusson fala sobre saúde mental no ambiente de trabalho.

Quais são os medicamentos?

A Sesa distribuiu a inclusão dos novos fármacos entre os componentes básico e especializado da assistência farmacêutica. No Componente Básico o Estado ofertará: escitalopram, sertralina e venlafaxina, para tratamento de transtornos depressivos e de ansiedade. Além disso, a naltrexona está inclusa e serve para tratamento da dependência ou transtorno por uso de álcool e opioides.

Já no Componente Especializado, foram incorporados o zuclopentixol e a paliperidona. Eles são destinados ao tratamento complementar da esquizofrenia e do transtorno esquizoafetivo.

A Sesa estabeleceu as medidas em parceria com a Associação Paranaense de Psiquiatria. O Centro de Medicamentos do Paraná (Cemepar) fará a aquisição dos medicamentos. Por fim, o Consórcio Paraná Saúde é o responsável pela transferência de recursos do Estado.

O secretário de Estado da Saúde, Beto Preto, destacou a atualização da rede paranaense. “O ano de 2025 marca uma mudança na abordagem terapêutica da saúde mental no Paraná. Junto à Associação Paranaense de Psiquiatria, estruturamos um novo rol de medicamentos, elevando a qualidade terapêutica no SUS. Com essa atualização, estamos garantindo que o tratamento moderno chegue a todos os pacientes do Estado”, afirma.

Rede de atendimento à saúde mental

A ampliação na oferta medicamentosa se soma à robusta rede de atendimento de saúde mental do Estado. Quem precisa do serviço deve procurar primeiramente uma Unidade Básica de Saúde (UBS).

A identificação de pacientes e encaminhamentos também ocorrem por meio Centros de Atenção Psicossocial (Caps) e outras unidades especializadas.

Em situações de urgência ou emergência, o atendimento pode ocorrer diretamente em Unidades de Pronto Atendimento (UPA), pelo Samu e em prontos-socorros ou Caps. Posteriormente, a continuidade do cuidado ocorre no território de origem do paciente.

Saiba mais sobre saúde mental aqui.

(Informações: AEN)

Jaqueline Mocellin

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