Ordem de serviço é emitida para erosão na PR-323, que continua aumentando com as chuvas
Uma ordem de serviço foi finalmente emitida no último dia 10 para iniciar os trabalhos emergenciais na PR-323, no trecho urbano de Umuarama que foi acometido por uma erosão às margens da rodovia. Embora uma equipe tenha começado a atuar na limpeza de uma vala para auxiliar o escoamento da água das chuvas intensas dos últimos dias, o buraco no trecho continua a crescer, aumentando o risco de interdição total da rodovia.
O trecho da PR-323 tem sofrido com a erosão constante, que se agravou devido às fortes chuvas que atingem a cidade desde o início da semana. A ordem de serviço, emitida na última terça-feira (10), autorizou a limpeza de uma vala que visa ajudar no escoamento das águas, mas a persistência das chuvas impede o avanço da obra de recuperação.
Na sexta (12) e neste sábado (13), trabalhadores estiveram no local, mas as condições climáticas adversas impediram o progresso. Segundo apurou OBemdito, é necessário que haja uma estiagem no tempo para que as obras de recuperação tenham início.
Por enquanto, o acostamento da rodovia permanece interditado, mas a erosão continua avançando, com a terra deslizando sob a beirada da pista, o que pode ampliar os danos.

Previsão
Caso as chuvas persistam, o risco de que o trecho seja totalmente interditado aumenta. A situação exige atenção constante, pois a erosão pode afetar a estabilidade da rodovia, comprometendo ainda mais o tráfego de veículos. Considerando isso, condutores devem redobrar a atenção ao passar pelo trecho.
O Departamento de Estradas de Rodagem (DER-PR) foi perguntando sobre a previsão de início das obras de recuperação definitiva e sobre os próximos passos. OBemdito aguarda resposta e irá atualizar a população quando as informações estiverem disponíveis.

Situação já havia piorado em novembro
Imagens feitas pelo OBemdito no dia 6 de novembro já mostravam que a erosão vinha se agravando semana após semana. As chuvas daquele período haviam levado parte da terra do acostamento e do asfalto, ampliando o desmoronamento iniciado em 18 de outubro.
Na ocasião, o DER-PR informou que o “processo de contratação emergencial estava em andamento”, mas admitiu que não havia previsão para início dos reparos. Mais de duas semanas após o primeiro deslizamento, o terreno seguia cedendo sem qualquer intervenção efetiva.
Como o problema começou
O desmoronamento teve início em 18 de outubro, no trecho urbano entre o viaduto Alexandre Ceranto e o trevo do Gaúchão. O aterro cedeu nos dois lados do suporte de uma tubulação, comprometendo acostamento, parte do asfalto e o sistema de drenagem. Na madrugada daquele dia, o Simepar registrou 32,9 mm de chuva entre 4h45 e 9h, volume suficiente para sobrecarregar todo o sistema de escoamento.
O ponto é considerado um dos mais críticos da rodovia porque recebe grande concentração de enxurradas vindas da avenida Castelo Branco, que canaliza água das regiões centrais de Umuarama até o córrego Pinhalzinho. A força dessas correntes escava a base do aterro e provoca desmoronamentos recorrentes há anos.





