Noite de luxúria termina em caso de polícia após disputa por programa de R$ 10 mil
Uma noite marcada por luxo, sedução e bebidas caras terminou em caso de polícia na madrugada de domingo, 7, em Brasília. O episódio envolveu um advogado da alta sociedade e duas mulheres que, inicialmente, participavam de uma confraternização em uma churrascaria requintada no Setor de Clubes Sul. No entanto, um desacordo sobre o pagamento de um programa sexual de R$ 10 mil transformou o encontro em ocorrência policial registrada na 5ª Delegacia de Polícia.
O boletim de ocorrência indica que o clima entre o trio começou no restaurante, onde cortes nobres de carne e taças de bebida criaram um ambiente propício para aproximação. Além disso, o advogado observava as duas mulheres em uma mesa próxima. A troca de olhares evoluiu rapidamente e, conforme o relato do homem à polícia, a suposta “velha amizade” teria impulsionado carinhos e beijos ainda no local.
Entretanto, o depoimento de uma das mulheres apresentou outra versão. Segundo ela, houve uma proposta financeira explícita. Ainda de acordo com o relato, a jovem afirmou que “não se relacionava sexualmente com clientes ou conhecidos”. Contudo, diante da insistência e do clima de sedução, ela teria estabelecido uma condição clara: R$ 5 mil para cada uma.
O valor totalizaria R$ 10 mil pelo encontro íntimo. A mulher também declarou que “nunca havia realizado programas previamente”, mas que aceitaria a oferta se o valor fosse expressivo. As duas alegaram que o advogado aceitou prontamente, reforçando que dinheiro não seria problema, já que ele teria gastado R$ 36 mil em uma boate do Setor Hoteleiro Norte.
Com o suposto acordo selado, o trio deixou a churrascaria e seguiu para o escritório do advogado, localizado na Península dos Ministros, no Lago Sul. Além de ser uma das áreas mais exclusivas do país, o endereço reúne residências e escritórios de autoridades e empresários influentes. No ambiente reservado, o ménage à trois ocorreu sem incidentes.
Recusou pagar o programa
No entanto, a discussão começou após o fim do encontro. As mulheres cobraram o pagamento combinado, mas, de acordo com o registro policial, o advogado se recusou a pagar na hora. Ele teria ironizado a cobrança e declarado: “Pode chamar até o papa que eu não vou pagar”.
Em seguida, segundo as denunciantes, o advogado mudou o discurso e afirmou que faria o pagamento apenas no dia seguinte. As mulheres responderam, reforçando que “programa não é fiado”.
Diante do impasse, elas acionaram a Polícia Militar. Assim, a PMDF compareceu ao escritório e conduziu todos à 5ª DP para esclarecimentos. As investigações seguem em andamento.
Fonte: GMC online





