Ex-professor é denunciado por 24 crimes sexuais contra adolescentes e mulher grávida
Ministério Público acusa o homem de 35 anos de exploração sexual, corrupção de menores e produção de conteúdo pornográfico
O Ministério Público do Paraná (MPPR) denunciou um ex-professor da rede pública municipal de Toledo por 24 crimes relacionados à violação da dignidade sexual de adolescentes e de uma mulher grávida. A Promotoria de Justiça de Formosa do Oeste apresentou a denúncia, que envolve ocorrências registradas ao longo de 2025 no município de Jesuítas.
Segundo o MPPR, o homem de 35 anos oferecia presentes e bebidas alcoólicas às vítimas para induzi-las à prostituição e a outros atos de exploração sexual. Além disso, ele chegou a entregar um bolo com maconha a um grupo de adolescentes, em uma tentativa de manipulação e aliciamento. As abordagens, conforme a denúncia, ocorriam tanto nas ruas quanto em aplicativos de mensagens, o que ampliou o alcance dos crimes.
Entre os delitos citados estão, corrupção de menores, violação sexual mediante fraude, favorecimento da prostituição e produção, armazenamento e distribuição de conteúdo pornográfico infantil. Além disso, as investigações revelam que o ex-professor mantinha contato frequente com adolescentes e, dessa forma, usava a confiança conquistada para explorar as vítimas.
A polícia prendeu o acusado após a denúncia da mãe de uma das vítimas. Ele já havia sido detido em Toledo pelos mesmos crimes, mas conseguiu o direito de responder em liberdade.. A decisão gerou protestos de familiares das vítimas, que pediram mais rigor na aplicação das leis e no acompanhamento de reincidentes.
Atualmente, o homem segue preso na Cadeia Pública de Assis Chateaubriand, enquanto o processo tramita na Justiça. O promotor de Justiça Alexandre Galati Santos Pereira destacou que a gravidade dos fatos exige resposta firme do Estado e reforçou a importância da denúncia para proteger crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade.
O caso reacende o debate sobre a segurança nas escolas e o papel da comunidade na prevenção de abusos sexuais, especialmente em ambientes educativos. As autoridades orientam a população a comunicar imediatamente aos órgãos competentes qualquer indício de violação.





