Alex Nascimento Publisher do OBemdito

Chegada de mais presos reforça equipes em Rio Bonito do Iguaçu

Ritmo de construção amplia com a chegada de mais presos e empresa de construção

Chegada de mais presos reforça equipes em Rio Bonito do Iguaçu
Alex Nascimento - OBemdito
Publicado em 11 de novembro de 2025 às 17h46 - Modificado em 11 de novembro de 2025 às 17h46

O Governo do Estado ampliou as ações de reconstrução das escolas atingidas pelo tornado em Rio Bonito do Iguaçu, no Centro-Sul do Paraná. Com a chegada de mais presos e de uma empresa de construção civil, as obras avançam nas estruturas danificadas na última semana.

As frentes mobilizam profissionais da Secretaria da Educação, da Fundepar e do programa Mãos Amigas. Além disso, 40 funcionários da empresa contratada e 18 servidores do Instituto Água e Terra reforçam a limpeza e a remoção de entulhos.

Os trabalhos se concentram nos colégios estaduais Ludovica Safraider e Ireno Alves dos Santos, além da sede da Apae. A determinação para incluir a instituição no plano emergencial partiu do governador Carlos Massa Ratinho Junior, que busca restabelecer o atendimento educacional e terapêutico com rapidez. Assim, as ações priorizam áreas mais críticas para liberar fluxos internos e garantir segurança.

As equipes incluem pintores, eletricistas, marceneiros e presos do programa Mãos Amigas, vindos de unidades prisionais de Cascavel, Guarapuava e Laranjeiras do Sul. Eles atuam na remoção de entulhos, na recuperação de mobiliários e na limpeza de salas. As atividades são monitoradas pelos agentes do Departamento de Polícia Penal, que acompanham os grupos durante todo o dia.

Segundo a chefe do Núcleo Regional de Educação, Adriane Esquil de Almeida, a meta é assegurar condições para o próximo ano letivo. “O momento agora é de reconstrução. Estamos finalizando a limpeza das áreas internas e preparando os espaços provisórios para acolher os alunos e professores. Também teremos atendimento psicológico às famílias afetadas, porque a escola é um ponto de estabilidade emocional da comunidade”, afirmou.

O engenheiro da Fundepar, Dimas Thiago Silva, destacou que o levantamento técnico ainda ocorre. “No Colégio Ludovica Safraider, dois blocos precisarão ser reconstruídos, e o ginásio foi totalmente destruído. Já no Ireno Alves, a cobertura será substituída e parte da estrutura reforçada. Estamos trabalhando de forma emergencial, mas com rigor técnico, para que as reformas ocorram com segurança e durabilidade”, disse.

O programa Mãos Amigas segue como peça estratégica na resposta emergencial. O Paraná é pioneiro no uso do trabalho prisional em reformas escolares. Em 2025, o programa atendeu 427 colégios e executou mais de 2 mil serviços. De acordo com o coordenador estadual, Claus Marchiori, o trabalho conjunto acelera a recuperação.

Fonte: AEN

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