(Foto Secom/PR)
Dois bombeiros da 2ª Companhia Independente de Bombeiro Militar (2ª CIBM), com sede em Umuarama, estão de prontidão para atender novas ocorrências em Rio Bonito do Iguaçu, no Centro-Sul do Paraná, após o tornado que devastou a cidade entre sexta-feira (7) e sábado (8).
Os militares integram a Força-Tarefa estadual e foram deslocados à região ainda na noite de sexta-feira, retornando neste sábado (8), mas permanecem mobilizados para qualquer novo acionamento. “Com relação ao município de Rio Bonito, temos dois militares que fazem parte da Força-Tarefa, que são acionados em casos como esse. Os militares se deslocaram na noite de ontem e retornaram nesta manhã, ficando em prontidão para qualquer acionamento”, informou o aspirante Augusto Malheiros, da 2ª CIBM.
Imagem aérea feita pela Secretaria de Comunicação do Estado do Paraná neste sábado mostra a dimensão da destruição provocada pelo tornado: casas foram totalmente arrasadas, veículos destruídos e ruas inteiras desapareceram. Segundo o governo estadual, cerca de 90% das residências e prédios comerciais do município foram danificados.
O governador Carlos Massa Ratinho Junior decretou estado de calamidade pública (Decreto 11.838/2025) e acompanha pessoalmente os trabalhos da Defesa Civil, Corpo de Bombeiros e demais equipes na região. O fenômeno, classificado inicialmente como F2 na escala Fujita, deixou seis mortos, cinco em Rio Bonito do Iguaçu e um em Guarapuava, além de uma pessoa desaparecida.
As vítimas em Rio Bonito são três homens, de 49, 57 e 83 anos, e duas mulheres, de 47 e 14 anos. Em Guarapuava, morreu um homem de 53 anos. O governo informou que 437 pessoas receberam atendimento médico nas regiões de Laranjeiras do Sul, Guarapuava e Cascavel.
A Defesa Civil Estadual enviou 2.600 telhas, 1.200 cestas básicas, 565 colchões, 270 kits de higiene, 204 kits de limpeza, 150 kits dormitório e 54 bobinas de lona à cidade. A população foi orientada a não enviar doações por conta própria neste primeiro momento, até a definição dos pontos oficiais de arrecadação.
O Simepar confirmou que o tornado foi gerado por uma supercélula, tipo raro e altamente destrutivo de tempestade. O fenômeno pode ter alcançado ventos acima de 250 km/h, o que elevaria sua classificação para F3.
“Foram registrados tombamentos de veículos, quedas de árvores inteiras e destruição de casas de alvenaria. O tornado foi extremamente severo”, afirmou o meteorologista Reinaldo Kneib, do Simepar.
Enquanto o Centro-Sul vive a tragédia, o Noroeste do Paraná também sofreu com os efeitos das chuvas. Em Umuarama, a Defesa Civil Municipal registrou oito árvores caídas, duas casas destelhadas, alagamentos e a queda de uma placa na rodoviária. Não houve feridos, e equipes da prefeitura atuaram na limpeza e atendimento às famílias afetadas.
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