Brasil

Brasil tem 31 pessoas com sobrenome ‘Bosta’, aponta levantamento do IBGE

A plataforma “Nomes no Brasil”, lançada com os dados do último censo, permite pesquisar nomes e sobrenomes usados no país — e revela surpresas. De acordo com a base, 31 brasileiros carregam o sobrenome Bosta, e 152 têm o sobrenome Piroca, a maioria concentrada nos estados de Santa Catarina (82) e Rio Grande do Sul (55).

Outro dado inusitado aponta que 925 pessoas foram registradas com o sobrenome Caralho, sendo a maior concentração em Niterói (RJ).

Os dados curiosos foram divulgados nesta terça-feira (4) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) e mostram também os nomes mais populares na base do Censo Demográfico 2022, como, por exemplo, Maria e José.

Além dos sobrenomes inusitados, personagens da cultura pop também inspiraram registros. O herói japonês “Jaspion”, sucesso nos anos 1990, motivou o nome de 53 pessoas no país. Já 48 pessoas foram batizadas com o nome Vandame, com idade mediana de 25 anos. E até o nome Batman aparece como sobrenome em 32 brasileiros, sendo 20 deles em São Paulo.

O IBGE informa que alguns nomes podem ser resultado de erros de digitação na coleta ou no registro civil, como no caso de variações de “Costa” e “Carvalho”. Porém, como não é possível confirmar se houve erro ou intenção, todos os nomes foram mantidos na base.

Os 10 nomes e sobrenomes mais comuns no país entre homens e mulheres, segundo o IBGE

A base também revela nomes influenciados por celebridades. Britney foi registrada em 308 pessoas, com idade mediana de 15 anos. Já Madonna, com dois “n”, aparece 36 vezes, enquanto a variação Madona, com um “n”, tem 99 registros, todos em São Paulo. O nome Gretchen foi escolhido por 192 pessoas, especialmente nas décadas de 1970 e 1980.

Já Neymar, ídolo do futebol, foi registrado em 2.443 pessoas, e o nome do francês Kylian Mbappé aparece em variações como Kilian (219) e Killian (220). O nome exato “Mbappé” foi usado por 138 crianças, com idade mediana de dois anos.

A lei brasileira proíbe registros que exponham a pessoa ao ridículo. Mas, em muitos casos, a escolha — ou o erro — acaba passando despercebido.

Leonardo Revesso

Graduado em Direito pela Unipar, mestre em Comunicação e Semiótica pela PUC-SP e especializando em Neurociência do Consumo pela ESPM. Tutor da Olívia, da Ludi e da Mila. Está no jornalismo há 27 anos (iniciou aos 15). No OBemdito escreve sobre política e consumo.

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