Cotidiano

Mãe acusada de matar seus cinco filhos é extraditada para o Brasil

A brasileira de 40 anos investigada pela morte de cinco filhos em Timóteo, no Vale do Aço mineiro, chegou a Belo Horizonte nesta quinta-feira (23) após ser extraditada de Portugal. Ela estava presa na cidade de Coimbra, onde vivia ilegalmente, e constava na lista de Difusão Vermelha da Interpol.

Gisele Oliveira foi presa em agosto deste ano em uma ação conjunta entre autoridades brasileiras e portuguesas. Até o momento, a reportagem não conseguiu localizar a defesa da suspeita.

De acordo com a Polícia Federal, Gisele foi entregue pelas autoridades portuguesas e desembarcou no Aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Confins (MG), escoltada por policiais federais. Após o exame de corpo de delito, será levada ao Complexo Penitenciário Feminino Estevão Pinto, na capital mineira, onde permanecerá à disposição da Justiça.

A extradição foi autorizada após pedido da Vara Criminal e da Infância e Juventude da Comarca de Timóteo, que expediu mandado de prisão preventiva contra a suspeita pelos crimes de homicídio e coação no curso do processo.

Segundo as investigações, Gisele teria administrado substâncias sedativas de forma reiterada e intencional aos filhos, resultando na morte de cinco das sete crianças entre 2008 e 2023.

Duas mortes foram registradas em 2010, duas em 2019 e a última em 2023, momento em que a polícia passou a investigar o caso. A investigação teve início após o quinto óbito, quando uma tia paterna das vítimas alertou que outras quatro crianças da mesma mãe já haviam morrido.

Além das mortes dos filhos, a suspeita também é investigada por tentativa de homicídio de outro filho, em 2008, e do atual marido, em 2022. Os laudos apontaram sinais de intoxicação e asfixia, incluindo a presença de fenobarbital, um medicamento depressor, e asfixia por conteúdo gástrico.

Segundo a Polícia Civil, Gisele teria fugido para Portugal em 2025, após o início das investigações, e continuado a intimidar familiares e testemunhas para tentar obstruir o trabalho policial.

O endereço da brasileira foi localizado em Coimbra após diligências do Núcleo de Cooperação Internacional da PF em Minas Gerais, que repassou as informações à Polícia Judiciária portuguesa.

(OBemdito com informações da Banda B)

Rudson de Souza

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