(Foto Redes Sociais)
Um vídeo gravado dentro da casa paroquial de Nova Maringá (MT), a 392 km de Cuiabá, colocou o padre Luciano Braga Simplício, da Paróquia Nossa Senhora Aparecida, no centro de uma polêmica que mobiliza fiéis, autoridades religiosas e policiais.
As imagens, compartilhadas nas redes sociais desde o início da semana, mostram pessoas entrando na residência paroquial em busca de uma jovem de 21 anos. O padre aparece sem camisa, tentando dialogar com os presentes.
A Diocese de Diamantino, responsável pela paróquia, confirmou que abriu uma investigação canônica para apurar a conduta do sacerdote. A reportagem tentou contato com o padre, mas, até o momento, não obteve resposta.
Paralelamente, a Polícia Civil instaurou um inquérito para investigar a divulgação indevida das imagens da jovem. Segundo a corporação, o caso está sob responsabilidade da Delegacia de São José do Rio Claro (MT) e as apurações estão em fase inicial. Por ora, mais detalhes não serão divulgados para não prejudicar as investigações.
O episódio teria ocorrido no sábado (11), mas só ganhou repercussão na segunda-feira (13), quando o vídeo passou a circular amplamente em redes sociais e aplicativos de mensagens.
Nas imagens, o noivo da jovem aparece tentando arrombar a porta do banheiro da casa paroquial, onde ela teria se escondido. O padre surge sem camisa, afirmando que tentava explicar a situação.
Em áudios atribuídos ao padre, que começaram a circular logo depois, Simplício nega qualquer envolvimento sexual com a jovem.
Ele alega que ela havia pedido permissão para usar um quarto externo da casa paroquial para tomar banho e trocar de roupa, após passar o dia colaborando em atividades da igreja.
“Não teve nada. Ela só queria se arrumar e acabou ficando ali. O rapaz chegou e entendeu tudo errado”, diz um dos áudios que circulam em grupos locais.
A Diocese de Diamantino confirmou em nota, na terça-feira (14), que instaurou uma investigação canônica, procedimento interno da Igreja Católica utilizado para apurar eventuais violações morais ou disciplinares cometidas por membros do clero.
O processo segue as normas do Direito Canônico, que define condutas, deveres e punições para padres, freiras e religiosos, além de regular matrimônios, administração de paróquias e atos litúrgicos.
Em comunicado, a diocese pediu “compreensão e oração dos fiéis”, assegurando que “todas as medidas previstas pelo direito canônico estão sendo tomadas”.
Pela doutrina católica, padres assumem voto de celibato e são proibidos de manter relacionamentos afetivos ou sexuais. Desde que o caso ganhou repercussão, o padre apagou suas redes sociais e suspendeu as publicações do perfil “Alô, Meu Deus”, onde fazia orações diárias e mensagens de fé.
O resultado da investigação eclesiástica será encaminhado ao bispo diocesano, que decidirá se o caso será tratado localmente ou enviado à Congregação para o Clero, no Vaticano.
(OBemdito com informações da CGN)
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