Polícia apreende celulares de familiares de menino desaparecido em Tibagi
Arthur da Rosa Carneiro, de dois anos, está desaparecido há seis dias; buscas seguem com apoio de drones, mergulhadores e cães farejadores
A Polícia Civil apreendeu celulares e outros dispositivos eletrônicos de familiares do menino Arthur da Rosa Carneiro, de dois anos, desaparecido desde quinta-feira (9) em Tibagi, nos Campos Gerais do Paraná. As buscas pelo garoto entraram no sexto dia nesta terça-feira (14).
Em nota, a corporação informou que as diligências para encontrar a criança seguem ininterruptas. Familiares, vizinhos e testemunhas foram encaminhados à delegacia para prestar depoimento. “Os vestígios identificados até o momento e dispositivos eletrônicos foram coletados e encaminhados para análise da Polícia Científica”, informou a polícia.
As buscas mobilizam drones, sonar, cães farejadores e equipes de mergulho. Arthur desapareceu enquanto brincava na área externa da casa onde mora com a família. Uma mamadeira, identificada como sendo dele, foi encontrada em uma área de mata próxima ao rio Tibagi, que passa a cerca de 250 metros da residência.
De acordo com o capitão Ribeiro, do Corpo de Bombeiros, há a possibilidade de que o menino tenha caído no rio. “Iniciamos buscas por meio de mergulhadores, além de varredura terrestre e apoio aéreo com drones”, explicou o oficial.
A avó de Arthur contou que o neto já havia sido encontrado sozinho no mato dias antes de desaparecer. “Esses dias eu achei ele no meio do mato. Ele senta e fica gritando”, relatou. Desta vez, no entanto, a família acredita que o garoto possa ter sido levado por alguém.
O Grupo de Operações de Socorro Tático (Gost), de Curitiba, auxilia nas buscas, e o Serviço de Investigação de Crianças Desaparecidas (Sicride) analisa imagens de câmeras de segurança e depoimentos. O caso foi incluído no sistema Alerta Amber, que mobiliza a população por meio das redes sociais.
A Polícia Civil pede que qualquer informação sobre o paradeiro de Arthur seja repassada pelos telefones 197 (PCPR), 181 (Disque-Denúncia), 190 (Polícia Militar) ou (41) 3270-3350 (Sicride).





