Entregador que havia desaparecido após sair do trabalho é encontrado em Umuarama
Ele apresentava confusão mental e recebeu atendimento do Samu
Um homem de 39 anos, que estava desaparecido desde a noite de quinta-feira (9), foi localizado com vida na tarde desta sexta-feira (10) próximo ao trevo de acesso à cidade de Mariluz, na PR-323, em Umuarama. A Polícia Militar não divulgou a identidade do trabalhador.
Segundo o 25° Batalhão da Polícia Militar, a esposa do homem, de 35 anos, moradora do bairro Moradas Mão Amigas, em Cafezal do Sul, registrou o desaparecimento após não conseguir contato com o marido. Ela relatou que ele trabalha em uma empresa de entregas em Umuarama e se desloca diariamente de motocicleta, uma Honda Twister 300 preta.
O último contato entre o casal ocorreu às 19h15 de quinta-feira, quando ele enviou mensagem informando que encerraria o expediente. Desde então, não retornou para casa nem respondeu às tentativas de contato, o que levou a família a acionar a polícia. O caso foi inicialmente tratado como desaparecimento sem indícios de violência.
De acordo com relatos do próprio homem, após sair do trabalho na quinta-feira por volta das 19h, ele foi a um bar e ingeriu bebida alcoólica, não lembrando mais de eventos posteriores. Na tarde desta sexta-feira, por volta das 15h, ele acordou caído na Estrada Rural Primavera e conseguiu se dirigir a uma empresa à margem da PR-323, pedindo socorro.
O homem apresentava tontura e confusão mental, mas sem lesões aparentes. Equipes do Samu foram acionadas para prestar atendimento no local. A Polícia Militar realizou buscas e patrulhamentos, conseguindo localizar sua motocicleta Honda CB 300 cinza, ano 2023, e seus pertences pessoais, que estavam desaparecidos desde o ocorrido.
A esposa acompanhou o atendimento e o homem passa bem, embora ainda um pouco confuso, segundo informações das equipes de emergência.
Agindo com pessoas encontradas confusas
1. Mantenha a calma e aproxime-se com cuidado:
Fale de forma suave e pausada, identifique-se claramente e explique o que está acontecendo de maneira simples. Evite gestos bruscos ou tom autoritário, que podem aumentar a agitação.
2. Ofereça orientação, não imposição:
Em vez de comandos, use frases guia como: “Vamos sentar um pouco?” ou “Estou aqui para ajudá-lo”. Valide o sentimento da pessoa, dizendo, por exemplo: “Entendo que isso seja confuso”. Nunca discuta ou tente forçar a razão; a prioridade é o bem-estar emocional, não ter razão.
3. Simplifique o ambiente:
Reduza estímulos excessivos, como barulho alto ou muitas pessoas falando ao mesmo tempo. Se possível, guie-a para um local mais silencioso e iluminado, mas sem arrastá-la.
4. Reforce a segurança e a paciência:
Repita informações básicas com clareza — onde estão, quem você é — sem demonstrar irritação. Muitas vezes, a desorientação vem acompanhada de medo, e um rosto calmo pode fazer toda a diferença.
5. Busque apoio, se necessário:
Caso a pessoa represente risco para si ou para outros, ou se a desorientação for severa e repentina, busque ajuda médica ou de alguém de confianza dela. Não a deixe sozinha.
(*Matéria atualizada às 18h54 desta sexta (10))





