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Quase 300 ataques de cães são registrados no Paraná em 2025; bombeiros orienta

Dados do Corpo de Bombeiros Militar do Paraná (CBMPR) apontam que quase 300 ataques de cães já foram registrados em 2025 no estado. A maior parte acontece dentro da própria casa das vítimas.

No último domingo (21), uma menina de 3 anos foi atacada por um cachorro no quintal de casa, em Piraquara, região metropolitana de Curitiba. A criança teve ferimentos graves na cabeça e no rosto. A babá, que tentou intervir, também ficou ferida.

Dois dias depois, na terça-feira (23), um novo caso foi registrado em Curitiba. No bairro Cajuru, uma mulher precisou de atendimento do Siate após ser atacada pelo cão da família, de 16 anos. A vítima sofreu ferimentos em um dos braços.

Orientações do CBMPR

A capitã Luisiana Guimarães Cavalca reforça que cães, mesmo dóceis, podem reagir de forma agressiva em situações de defesa. “Quando se mexe na comida ou em um brinquedo do cachorro, ele pode se tornar muito agressivo”, explica.

Entre as recomendações, estão:

  • Evitar contato com cães em atitude hostil, mantendo distância;
  • Acionar autoridades em caso de risco, como prefeitura ou CBMPR (193);
  • Em ataques, usar água, mangueira ou até extintor de incêndio para afastar o animal;
  • Nunca puxar ou bater no cão, pois isso pode agravar os ferimentos da vítima;
  • Em casos extremos, inserir um objeto rígido, como cabo de vassoura, entre os dentes do cachorro para que solte a presa.

Segundo a capitã, sinais de alerta incluem rosnados, olhar fixo e cabeça abaixada em relação ao corpo. “Nesses momentos, a melhor atitude é se afastar e buscar um local seguro”, orienta.

O delegado-chefe da Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente (DPMA), Guilherme Dias, destaca que tutores de cães que ataquem pessoas ou animais em vias públicas podem responder criminalmente por omissão de cautela ou até por lesão corporal.

A Lei das Contravenções Penais prevê prisão de 10 dias a 2 meses, ou multa, para omissão de cautela. Já a pena por lesão corporal pode variar de 3 meses a 1 ano.

A Polícia Civil do Paraná orienta que vítimas sempre registrem boletim de ocorrência, que pode ser feito presencialmente nas delegacias ou on-line por este site.

Rudson de Souza

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