Rudson de Souza Publisher do OBemdito

Caminhonete é furtada durante a madruga na área central de Francisco Alves

Proprietário estacionou o veículo em frente à residência

Fronteira com o Paraguai torna o noroeste do Paraná uma das principais rotas do crime (Foto AEN)
Caminhonete é furtada durante a madruga na área central de Francisco Alves
Rudson de Souza - OBemdito
Publicado em 16 de setembro de 2025 às 08h43 - Modificado em 16 de setembro de 2025 às 08h50

Uma caminhonete Toyota Hilux, branca, ano 2021, foi furtada na madrugada desta terça-feira (16) na área central de Francisco Alves. O veículo pertence a um homem de 58 anos.

Segundo a Polícia Militar, o proprietário estacionou a caminhonete em frente à residência por volta da 1h20. Cerca de uma hora depois, ao verificar o local, constatou que o veículo havia desaparecido, mesmo estando com as chaves em mãos.

A vítima fez buscas pelas imediações, mas não encontrou o automóvel. Em seguida, acionou a PM, que esteve no local, registrou o boletim de ocorrência e realizou diligências, sem sucesso até o momento. O caso segue em investigação.

Proximidade com a fronteira

A localização de Umuarama e de outras cidades do Noroeste, a pouco mais de 130 km da fronteira com o Paraguai, coloca a cidade e a região em posição estratégica tanto para o tráfico de drogas quanto para o furto e o transporte de veículos.

De acordo com a Polícia Civil e a Polícia Rodoviária Federal, quadrilhas especializadas utilizam o município como corredor logístico.

Automóveis de médio e alto valor, como caminhonetes e SUVs, frequentemente são furtados ou roubados em cidades paranaenses e em outros estados, sendo levados em direção ao Paraguai.

Parte desses veículos é trocada por drogas, especialmente maconha, que entra no Brasil em grandes carregamentos vindos do país vizinho.

Em outros casos, os carros servem como instrumentos para o transporte de entorpecentes. Caminhonetes com grandes compartimentos são adaptadas para ocultar fardos de maconha e cocaína, que seguem pelas rodovias estaduais e federais rumo a centros de distribuição, principalmente São Paulo e Paraná.

A PRF aponta que o entroncamento rodoviário da região, com acesso a BR-272 e BR-487, facilita a movimentação de quadrilhas, que aproveitam trechos com menor fiscalização para atravessar cargas ilícitas. Para as forças de segurança, a proximidade com a fronteira impõe um desafio constante no combate às organizações criminosas.

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