Foto: Polícia Militar de Umuarama
As equipes policiais aguardam a chegada de outra máquina para continuar a remoção do veículo localizado em Icaraíma nesta sexta-feira (12). A Fiat Toro branca está enterrada em uma área de mata e foi confirmado que se trata da caminhonete pertencente aos três cobradores que estão desaparecidos.
De acordo com o Tenente Schnaider, da Polícia Militar Ambiental de Umuarama, a situação é complexa, assim como a remoção da Toro. A equipe policial de Umuarama foi a responsável por localizar o veículo, na tarde desta sexta, após receber uma informação anônima.
A Prefeitura de Icaraíma cedeu uma retroescavadeira para auxiliar na remoção. No entanto, a máquina chegou ao seu limite. Por isso, a Polícia Ambiental está providenciando um maquinário maior para tentar remover o veículo do local o quanto antes. Ainda não há prazo definido para a chegada da nova máquina.
Além da utilização da retroescavadeira, os policiais militares auxiliaram, cavando com enxadas. Porém, o Tenente da Polícia Ambiental ressaltou que o local é de difícil acesso e o veículo está tombado. Isso tudo torna o trabalho mais complexo.
Schnaider explicou que, após algumas escavações, a equipe da perícia coletou os vestígios e elementos de provas. O Tenente Schnaider informou que, a princípio, os policiais e peritos encontraram vestígios de sangue e de disparos de arma de fogo no veículo.
Por fim, o comandante do Pelotão de Umuarama disse que a orientação do Capitão Alcimar, comandante da 3ª Companhia de Polícia Militar Ambiental, é que as equipes da corporação só saiam do local a hora que estiver resolvida a situação.
A Polícia Civil confirmou na noite desta sexta-feira que o veículo encontrado enterrado na área rural do distrito de Vila Rica do Ivaí, em Icaraíma, não tinha corpos em seu interior.
A Fiat Toro foi usado pelos três cobradores para vir do interior de São Paulo a Icaraíma, onde encontraram o contratante do serviço de cobrança. Trata-se de uma Fiat Toro branca, placas FTV 9H79, ano 2019, de Olímpia, São Paulo, cujos documentos não estão em nome de nenhum dos desaparecidos.
O tenente Guilherme Schnaider, da Polícia Militar Ambiental, afirmou que o veículo apresenta vestígios de sangue e marcas de disparos de arma de fogo.
Schnaider não quis dar mais detalhes sobre a denúncia anônima que levou as equipes ao local em que o veículo foi enterrado. “Tem informações que ainda não posso dar nesse momento por conta das investigações, que vão prosseguir com a Polícia Civil”, disse o oficial.
Outra autoridade policial ouvida pela equipe do OBemdito, presente no local, afirmou que ainda existe a possibilidade de corpos serem encontrados em circunstâncias ligadas ao caso. “No momento certo vamos repassar todas as informações para a imprensa e a comunidade”, declarou.
Até as 19h30 desta sexta-feira, o automóvel seguia parcialmente soterrado. Porém, segundo Schnaider, foi possível afirmar com precisão a ausência de corpos no interior do carro. Os trabalhos devem avançar pela noite.
Quando a polícia chegou ao local, o veículo estava completamente soterrado, o que dificultou sua localização durante as buscas. Peritos agora vão analisar todos os vestígios encontrados no automóvel que possam esclarecer o paradeiro dos quatro homens desaparecidos desde 5 de agosto.
A polícia confirmou que se trata do mesmo veículo usado pelos cobradores no dia em que seguiram para a propriedade rural da família Buscariollo.
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O caso teve início em 5 de agosto de 2025, quando os cobradores Diego Henrique Afonso, Rafael Juliano Marascalchi e Robishley Hirnani de Oliveira, acompanhados do credor Alencar Gonçalves de Souza, saíram de Umuarama rumo a uma propriedade rural em Icaraíma para cobrar uma dívida.
Segundo familiares, por volta das 11h daquele dia eles fizeram o último contato telefônico, informando que estava tudo bem. Logo depois, os celulares ficaram fora de área, e não houve mais notícias.
O desaparecimento provocou grande mobilização policial, com apoio de familiares e amigos nas buscas. Desde o início, a Polícia Civil tratou o caso como de alta complexidade, mantendo o inquérito sob sigilo.
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Ao longo das semanas, boatos e vídeos falsos circularam nas redes sociais, levantando hipóteses de execução. Familiares desmentiram essas informações, classificando-as como cruéis e enganosas.
Nesse período, a ausência da Fiat Toro foi considerada uma das principais pistas, já que o veículo desapareceu junto com os homens.
Com a confirmação de que a caminhonete estava enterrada, mas sem corpos em seu interior, a investigação agora busca esclarecer quem ocultou o veículo, em que circunstâncias e se o ato está diretamente ligado ao desaparecimento dos quatro homens.
A Polícia Civil informou que as diligências seguem sob sigilo, mas destacou que a localização do carro representa um avanço fundamental para a elucidação do caso.
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