Apreensão gera prejuízo estimado em R$ 2,1 milhões ao crime (Foto PMPR)
A Polícia Militar do Paraná, por meio do Batalhão de Polícia de Fronteira (BPFron), em ação conjunta com a Polícia Federal, apreendeu 1.093,5 quilos de maconha na zona rural de Altônia. A operação ocorreu nesta sexta-feira (12), no âmbito da Operação Protetor de Divisas e Fronteiras.
Segundo a corporação, a droga estava escondida em meio à mata ciliar e distribuída em diversos fardos. Após pesagem, o total superou uma tonelada, o que representa um prejuízo estimado de R$ 2,187 milhões ao crime organizado.
Equipes realizaram buscas na região, mas nenhum suspeito foi localizado. O entorpecente foi apreendido e encaminhado à Delegacia da Polícia Federal de Guaíra, responsável pela investigação.
Na manhã desta quarta-feira (10), a Polícia Militar do Paraná, também por meio do Batalhão de Polícia de Fronteira (BPFron) e no âmbito da Operação Protetor, apreendeu mais de uma tonelada de maconha após uma perseguição pela PR-082, próximo ao município de Tapira, noroeste do Estado.
Segundo a PM, os policiais visualizaram um Fiat Strada chumbo trafegando em velocidade incompatível com a via e realizando ultrapassagens perigosas. A equipe deu ordem de parada com sinais sonoros e luminosos, mas o condutor não obedeceu e iniciou fuga em alta velocidade, trafegando em vários momentos pela contramão.
O acompanhamento durou aproximadamente 15 km, até a entrada da cidade de Tapira, quando o motorista lançou o veículo contra um monte de terra e fugiu a pé. Buscas foram realizadas na região, mas ele não foi localizado.
Na vistoria, os policiais encontraram o veículo carregado com 1.037 quilos de maconha, distribuídos na carroceria e na parte interna. O entorpecente e o automóvel foram apreendidos e encaminhados à Polícia Civil, que abrirá um inquérito policial para investigar o caso.
O tráfico de drogas nas regiões de fronteira permanece um desafio complexo e multifacetado para as autoridades brasileiras. Estas áreas, muitas vezes caracterizadas por extensos territórios, servem como corredores críticos para o transporte de cocaína, maconha, sintéticas e outras substâncias ilícitas.
A dinâmica envolve não apenas a passagem de drogas produzidas em países vizinhos com destino ao Brasil e a outros continentes, mas também o fluxo de armas, munições e contrabando que financiam e armam essas organizações.
A atuação de facções criminosas transnacionais transforma essas regiões em zonas de intenso conflito, com violência constante contra forças de segurança e comunidades locais, que frequentemente ficam entre o fogo cruzado e sofrem com a coação, recrutamento forçado e infiltração do crime em estruturas sociais e econômicas.
A dificuldade de monitoramento em fronteiras extensas, como as que o Brasil compartilha com Bolívia, Paraguai, Colômbia, Peru e Venezuela, é agravada por recursos insuficientes, logística complexa e, por vezes, pela corrupção de agentes públicos.
Combater esse cenário exige não apenas operações repressivas integradas entre polícias federal, rodoviária e militar, mas também inteligência, cooperação internacional e investimentos em tecnologia de vigilância.
Paralelamente, é crucial avançar em políticas públicas que ofereçam alternativas econômicas sustentáveis às comunidades vulneráveis nessas regiões, reduzindo a atração do crime organizado e fortalecendo a resistência local ao tráfico.
O caso ocorreu nesta segunda-feira (1º/12)
Neste ano, sete drones de pulverização foram adquiridos pela Seed-PR, com investimento superior a R$…
A oficial de 27 anos inicia nova fase da carreira em Iporã e amplia a…
O dado, compilado pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes), consta na Síntese…
Vítima procurou a Polícia Militar após perceber furto em obra no Jardim Bela Vista
Letícia Ferreira da Silva assume vaga pelo quinto constitucional da OAB-PR em cerimônia transmitida pelo…
Este site utiliza cookies
Saiba mais