Foto: Polícia Federal
As equipes do BPFron, do Ministério Público do Trabalho (MPT) e da Polícia Federal (PF) encontraram 14 paraguaios em situação análoga à escravidão em Perobal. Os policiais prenderam um homem suspeito de aliciamento e prática de trabalho análogo à escravidão.
A ação aconteceu na última quarta-feira (23). Porém, a PF e a 4ª Companhia do Batalhão de Polícia de Fronteira (BPFron) de Umuarama divulgaram as informações nesta quinta (24).
De acordo com a nota do BPFron, a equipe prestou apoio ao MPT de Umuarama e à Polícia Federal de Guaíra na fiscalização. O Ministério Público do Trabalho recebeu denúncias de que trabalhadores estrangeiros eram mantidos em situação semelhante à escravidão em Perobal.
Conforme a denúncia, uma pessoa estava aliciando os trabalhadores rurais de origem paraguaia em seu país de origem. Eles eram levados até Perobal para trabalhar na colheita de mandioca em uma fazenda. Na propriedade os paraguaios viviam em condições degradantes de trabalho, higiene, saúde e segurança.
Além disso, os trabalhadores sofriam violações à dignidade da pessoa humana. Eles não tinham direitos trabalhistas reconhecidos, tampouco carteira assinada e recebiam salários inferiores a brasileiros que executavam as mesmas tarefas.
Segundo a PF, as forças de segurança e o MPT fizeram o levantamento das informações e conseguiram localizar a fazenda. Em seguida, as equipes da DPF/GRA/PF, do MPT e do BPFron foram até a propriedade, onde encontraram 14 trabalhadores rurais de nacionalidade paraguaia.
Eles estavam trabalhando em condições degradantes em lavoura de mandioca. As equipes também constataram o fornecimento de moradia precária aos trabalhadores. A força-tarefa resgatou os paraguaios e os conduziu com apoio de um ônibus da Polícia Militar para uma unidade de assistencialismo.
Agora, o MPT deve realizar os ajustes de direitos trabalhistas dos homens resgatados e, posteriormente, fazer o encaminhamento deles para o país de origem.
Conforme a PF, o homem detido deve responder pelo crime de submeter indivíduos a condição análoga à de escravo, sujeitando-os a condições degradantes de trabalho e moradia. A pena aplicada pode ser de reclusão mínima de 2 anos e máxima a 12 anos.
(Informações: PF e BPFron)
Polícia impede possível assassinato em Ponta Grossa e prende suspeita armada
Sessão solene ocorreu na noite desta quarta-feira (3)
Transferências envolvem paróquias da região e incluem padres, diáconos transitórios e religiosos
Confira os detalhes do curso e quem pode se candidatar às vagas gratuitas
Em uma das ocorrências um dos suspeitos afirmou à PRF que foi contratado para levar…
Neste ano a programação não será exclusivamente sertaneja
Este site utiliza cookies
Saiba mais