Com os hospitais de Umuarama operando no limite da capacidade e um crescimento alarmante de casos de síndromes respiratórias entre crianças e adultos, a Secretaria Municipal de Saúde fez um apelo público nesta terça-feira (3), durante entrevista coletiva.
A secretária Lisbeth Petito Scanavaca alertou para a urgência da vacinação contra a gripe e a covid-19, principalmente entre os grupos de risco.
“A gente não quer chegar a um cenário de epidemia. Queremos evitar que os leitos fiquem ainda mais sobrecarregados”, disse a secretária.
Segundo ela, todos os hospitais da cidade estão sem vagas, tanto para adultos quanto para crianças, e o Pronto Atendimento Municipal registrou, apenas no mês de maio, mais de 13 mil atendimentos, sendo 80% dos adultos e 90% das crianças com sintomas respiratórios.
A situação mais crítica atinge crianças menores de dois anos, que são mais vulneráveis às complicações da gripe e frequentemente necessitam de oxigênio de alto fluxo, tecnologia que também tem sido fornecida em casa para cerca de 150 pacientes.
“É triste ver uma criança nessa condição. Além do sofrimento dos pequenos, há o desespero dos pais”, afirmou Scanavaca.
Os dados de vacinação em Umuarama são considerados muito baixos, especialmente entre gestantes (27%) e idosos (32%), enquanto a meta preconizada pelo Ministério da Saúde é de 90%. A vacina contra a Influenza está disponível para toda a população a partir de 6 meses de idade nas unidades básicas de saúde do município.
“Tomar a vacina não impede a gripe, mas reduz complicações graves, internações e mortes. A vacina salva vidas”, reforçou a secretária.
Segundo ela, além de proteger a mãe, a vacinação durante a gestação também garante anticorpos ao bebê, via placenta e amamentação, o que é essencial nos primeiros seis meses de vida, quando ainda não há vacina disponível para a criança.
Para tentar ampliar a cobertura, a prefeitura realizará neste sábado (7) uma ação de vacinação das 8h às 17h, na praça Praça Arthur Thomas, Atacarejo Capioto e Shopping Palladium
A secretária também orienta a população a retomar hábitos de prevenção, como uso de máscaras em locais fechados, higienização frequente das mãos e etiqueta respiratória, além de evitar visitas a recém-nascidos.
Embora o município ainda não tenha sido classificado pelo governo estadual como região em situação epidêmica, a rede local já não tem como expandir a estrutura atual. “Não temos mais espaço físico para abrir novos leitos de UTI”, afirmou a secretária.
Os pacientes que precisam de internação crítica e não encontram vaga em Umuarama estão sendo encaminhados, via Central de Leitos do Estado, para hospitais de outros municípios.
“A estrutura está funcionando, mas o volume é altíssimo. A tendência é piorar com a chegada do inverno. Precisamos agir agora com prevenção”, concluiu Lisbeth.
A coletiva contou ainda com a presença da coordenadora do Pronto Atendimento, Cintia Bernardo, e técnicos da área da saúde. A prefeitura espera que, com o apoio dos meios de comunicação, a campanha de vacinação alcance maior adesão nos próximos dias.
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