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Aline Reis Publisher do OBemdito

Mesmo presa, ex-diretora de Saúde requer vencimentos de cerca de R$ 5,2 mil

Através de advogado constituído, a ex-diretora da Secretaria Municipal de Saúde de Umuarama, Renata Figueiredo Campagnole de Oliveira, requereu junto […]

Foto: Danilo Martins/OBemdito
Foto: Danilo Martins/OBemdito
Mesmo presa, ex-diretora de Saúde requer vencimentos de cerca de R$ 5,2 mil
Aline Reis - OBemdito
Publicado em 20 de outubro de 2021 às 15h54 - Modificado em 21 de outubro de 2021 às 07h48
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Através de advogado constituído, a ex-diretora da Secretaria Municipal de Saúde de Umuarama, Renata Figueiredo Campagnole de Oliveira, requereu junto ao prefeito interino Hermes Pimentel o pagamento do seu salário, segundo a Prefeitura.

Renata está em prisão domiciliar, acusada de envolvimento no esquema de desvio de dinheiro no Fundo Municipal de Saúde (FMS). Os crimes foram apontados pelo Ministério Público do Paraná (MPPR), por meio da operação Metástase, deflagrada pelo Gaeco e Gepatria, em maio deste ano.

Antes disso ela chegou a ser ouvida na CPI da Covid na Câmara de Vereadores, na condição de testemunha. À época não respondeu a maioria das perguntas e disse que não se lembrava de várias coisas (veja aqui).

Mesmo presa, Renata quer receber o salário do mês de setembro. De acordo com o Portal da Transparência da Prefeitura de Umuarama, o salário base dela é de 4.804,69, mas com adicionais frequentemente gira em torno de R$ 5,2 mil.

Em abril deste ano, por exemplo, ela recebeu 9.177,70, dos quais 3.937,84 eram de gratificação concedida pelo então prefeito Celso Pozzobom.

Apesar do pedido, o prefeito interino Hermes Pimentel afirmou que não vai autorizar o pagamento de salário à ex-diretora e nem ao prefeito afastado. “A Prefeitura, enquanto eu responder, só deposita o valor caso haja determinação da Justiça”, garantiu.

Enquanto isso, o servidor que preside a comissão responsável pelo Procedimento Administrativo Disciplinar (PAD), Ivo Galdino, que analisa o afastamento definitivo de Renata do quadro de carreira da Prefeitura, informou que nesta semana inicia a fase de tomada de depoimentos de testemunhas. O PAD pode durar até 130 dias (prorrogáveis por igual período) ou ser concluído antes.

METÁSTASE

Além dos desvios que superam R$ 19 milhões, a operação também apontou esquema de fura-filas para a vacinação contra a Covid-19 em Umuarama e até mesmo a construção de uma casa de veraneio com o dinheiro público.

Relembre aqui.

(OBemdito com informações da assessoria de imprensa)

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