R$ 3,6 mil é o valor bloqueado na conta de ex-diretor de Assuntos Institucionais da Prefeitura
Nesta sexta-feira (03) OBemdito publicou reportagem afirmando que, segundo o Ministério Público do Paraná (MPPR), foram encontrados R$ 7,5 milhões […]
Nesta sexta-feira (03) OBemdito publicou reportagem afirmando que, segundo o Ministério Público do Paraná (MPPR), foram encontrados R$ 7,5 milhões na conta de José Cícero Laurentino, um dos investigados na Operação Metástase, que apura desvios de R$ 19 milhões na área da saúde em Umuarama. A informação, contudo, está equivocada, conforme a defesa do acusado.
Da conta de Cícero Laurentino, que atuava como diretor de Assuntos Institucionais da Prefeitura de Umuarama, foram bloqueados pouco mais de R$ 3,6 mil (veja comprovante abaixo), como explicou o advogado Guilherme Gonçalves.
“O MP foi irresponsável e errou ao reproduzir o erro [a informação incorreta sobre os valores bloqueados] como fundamento na acusação contra o Cícero”, esclareceu.
A operação investiga atividades ilegais no Fundo Municipal de Saúde de Umuarama e é conduzida pelo Gepatria (Grupo Especializado na Proteção do Patrimônio Público e no Combate à Improbidade Administrativa) e o núcleo do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco).
No caso de Cícero, um erro da Caixa Econômica Federal (CEF) ao proceder o bloqueio na conta causou a disparidade dos valores. O documento abaixo está nos autos e informa a inconsistência.
EM CAMPO MOURÃO
Cícero está preso em Campo Mourão, mas a defesa já impetrou medidas judiciais contra a prisão preventiva, que já dura mais de 100 dias. “Ilegalidade gritante diante do próprio oferecimento das denúncias pelo MP”, disse dr. Guilherme.
Nesta semana Cícero prestou depoimento junto à CPI da Covid que ocorre na Câmara Municipal. Embora tivesse autorização legal para ficar em silêncio, ele optou por responder às perguntas (veja aqui).
Cícero diz que é inocente das acusações. “Ele respondeu quase todas as perguntas – com exceção das provocações – demonstrando sua inocência”, defendeu o advogado.
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