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Motorista de Honda Civic atingido por BMW a 181 km/h morre no hospital

O motorista Ralph, que conduzia o Honda Civic, morreu no hospital após um mês lutando pela vida

Foto: Cristiano Vaz/Banda B
Foto: Cristiano Vaz/Banda B
Motorista de Honda Civic atingido por BMW a 181 km/h morre no hospital
Redação - OBemdito
Publicado em 12 de setembro de 2024 às 18h14 - Modificado em 12 de setembro de 2024 às 18h14
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O motorista Gabriel Rodrigues Freitas, que causou um acidente ao dirigir uma BMW a 181 km/h, responderá por homicídio. A informação foi confirmada pelo delegado Edgar Santana, da Delegacia de Delitos de Trânsito (Dedetran), após a morte de Ralph Winikes, de 36 anos, que conduzia o Honda Civic atingido pela BMW. Ralph ficou um mês internado após o acidente e não resistiu, vindo a falecer no Hospital Evangélico Mackenzie, onde estava internado desde o dia 13 de agosto.

Gabriel foi preso preventivamente em 29 de agosto. De acordo com o delegado responsável pela investigação, a prisão foi determinada devido ao risco que sua liberdade representaria à sociedade.

“Concluímos o procedimento no final da semana passada. Diante das provas apresentadas, entendemos que o investigado assumiu o risco de causar o resultado, razão pela qual ele foi indiciado inicialmente por tentativa de homicídio qualificado por motivo fútil e por impossibilidade de defesa da vítima”, explicou Edgar Santana.

Com o óbito de Ralph, o inquérito será atualizado e o crime passa a ser considerado homicídio doloso consumado, o que pode aumentar a pena para até 30 anos de prisão.

O delegado também esclareceu que Gabriel alegou, durante o depoimento, que o pedal do acelerador da BMW travou em razão de uma falha mecânica. No entanto, a perícia foi realizada no veículo e ainda se aguarda o laudo técnico para verificar essa versão dos fatos.

“Foi uma das alegações dele, que teria ocorrido uma espécie de travamento do pedal do acelerador, o que o impediu de frear e evitar a colisão. Estamos aguardando o laudo da criminalística para verificar essa situação”, acrescentou o delegado.

A prisão de Gabriel ocorreu nove dias após ele se apresentar à Dedetran. Segundo Edgar Santana, a manutenção da prisão do motorista também serve como um alerta para a sociedade.

“Infelizmente, temos observado, não só no Paraná, mas em todo o Brasil, um aumento de condutas imprudentes e irresponsáveis no trânsito. Nosso papel é agir de forma imediata, aplicando o rigor da lei para que esse tipo de situação não caia na impunidade”, destacou o delegado.

(Com informações Banda B)

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