Preço da cesta básica em Umuarama se mantém estável, aponta pesquisa do Procon
Produto que mais aumentou de preço foi a banana (26%) e macarrão foi o item que registrou maior redução (13%)
Todos os meses a Secretaria Municipal de Proteção e Defesa do Consumidor – Procon Umuarama realiza uma pesquisa completa a respeito do comportamento dos preços dos produtos que compõem a cesta básica brasileira. Seis supermercados são consultados e fornecem os valores cobrados por 27 itens – 18 de alimentação, cinco de higiene e quatro de limpeza – e, de acordo com o levantamento apresentado nesta terça-feira (3), praticamente manteve o preço do mês anterior.
O secretário do Procon, Eduardo Henrique Ceranto, comenta que por meio da análise dos dados, é possível ao consumidor economizar dinheiro na hora de fazer suas compras, bem como proporcionar a economistas e estudantes referências necessárias sobre o mercado econômico local.
“Ao ter em mãos uma pesquisa de preços, o cidadão pode optar entre pagar mais caro ou mais barato por um produto que deseja ou escolher entre o supermercado X ou Y, mais perto de sua casa, por exemplo”, observa.
Os cinco produtos que ficaram mais caros entre agosto e setembro foram a banana-nanica, que aumentou 26%, o café e o sal (14%), o papel higiênico (7%), a farinha de trigo e a mussarela (5%) e a carne (4%). Por outro lado, os itens que mais caíram de preço foram o macarrão (-13%), o achocolatado em pó (-12%), o sabonete (-9%), o alvejante e o arroz (-7%) e a alface (-5%). “Consideramos a quantidade de produtos ideal para sustentar uma família com quatro pessoas. Em agosto a cesta custava R$ 442,29 e este mês custa R$ 442,64 – um aumento de R$ 0,35 ou 0,08%”, revela Ceranto.
PESQUISE ANTES DE COMPRAR
Outro dado importante verificado pela equipe de pesquisas do Procon Umuarama é a diferença encontrada de um supermercado para o outro. “Pedimos a todos os proprietários ou responsáveis pela empresa que forneça o preço dos 27 itens que compõe a cesta básica, buscando sempre colocar uma mesma marca ou semelhante, para podermos também emitir análises e pareceres. E a diferença ultrapassa 120%”, alerta o secretário.
Os dez itens que apresentaram maior diferenças de preços foram a água sanitária, que custa R$ 1,65 em um lugar e R$ 3,02 em outro (diferença de 123,6%), o sabão em pó, que custa R$ 4,49 em um lugar e R$ 7,60 em outro (diferença de 122,5%), o absorvente aderente, encontrado a R$ 2,55 e a R$ 3,99 (95,7%), a alface, encontrada a R$ 2,49 e a R$ 3,93 (88,4%), o achocolatado em pó, que custa R$ 4,29 em um lugar e R$ 6,15 em outro (86,2%), o sal, que custa entre R$ 1,59 e R$ 2,13 (diferença de 84,9%), o sabonete, entre R$ 1,09 e R$ 1,41 (82,6%), o chá-mate, entre R$ 4,52 e R$ 6,26 (76,8%), o macarrão, entre R$ 1,99 e R$ 2,79 (diferença de 75,4%) e o café em pó, entre R$ 9,49 e R$ 12,32 (doferença de 68,4%).