IML de SP revela causa da morte dos passageiros do voo 2283; Defensoria do PR orienta famílias
IML de SP confirmou que as vítimas do voo da Voepass morreram instantaneamente devido a politraumatismo
O Instituto Médico Legal (IML) de São Paulo confirmou que as vítimas do voo 2283 da Voepass, que saiu de Cascavel e caiu em Vinhedo (SP) na última sexta-feira, morreram instantaneamente devido a politraumatismo no momento do impacto da aeronave com o solo.
“Todas as vítimas sofreram politraumatismo e morreram de forma instantânea. As queimaduras presentes ocorreram pós-morte. A morte de todos os passageiros ocorreu no momento em que a aeronave tocou no chão”, afirmou Vladimir dos Reis, diretor do Instituto Médico Legal, durante coletiva de imprensa nesta segunda-feira (12).
Nesta terça-feira (13), a Defensoria Pública do Paraná (DPE-PR), a Defensoria Pública de São Paulo (DPE-SP), o Ministério Público do Paraná (MP-PR) e o Ministério Público de São Paulo (MP-SP) informaram que até o meio-dia já haviam identificado 15 vítimas, liberadas com certidão de óbito.
“Assim que a identificação das vítimas for concluída, os familiares serão contatados pelo IML e receberão um código de identificação. Com isso, devem comparecer ao IML para emissão da declaração de óbito, ir ao cartório para obtenção da certidão de óbito e, por fim, a funerária será responsável pelo envio do corpo”, declararam os órgãos em nota.
Além disso, as autoridades esclareceram que as famílias não precisam se deslocar até São Paulo para liberar os corpos. Um protocolo administrativo foi criado, permitindo que a empresa Voepass represente os familiares nesse processo.
Os parentes poderão autorizar a empresa a realizar todos os procedimentos necessários para a liberação e envio do corpo ao local indicado, bem como para a emissão da certidão de óbito. As famílias que optarem pela cremação do corpo devem informar a Defensoria Pública de SP, que entrará com ação judicial para obter a autorização necessária.