Investigação aponta namorada, seu irmão e amigo como autores de homicídio de Sergio Meiado

A Policia Civil do Estado do Paraná, através da 16ª Delegacia Regional de Altônia, informa que na manhã desta sexta-feira (2) elucidou o crime de homicídio qualificado que vitimou Sergio Meiado, 55 anos, morador em São Jorge do Patrocínio.

Ele havia sido dado como desaparecido por sua família em 30 de junho deste ano. Seu corpo foi encontrado no dia 4 de julho nas margens do Rio Paraná (em São Jorge do Patrocínio) com ferimentos na cabeça e esgorjamento (corte profundo no pescoço). 

De acordo com o Delegado Reginaldo Caetano, titular pela Delegacia de Altônia e responsável pelo inquérito, as investigações apontavam para a namorada da vítima (I.S. 47 anos) e um amigo (N.S.L. 45 anos) como os possíveis responsáveis pelo crime.

Nesta sexta, durante o cumprimento dos mandados judiciais de busca e apreensão domiciliar na casa dos investigados, as suspeitas se confirmaram. No imóvel foram encontrados indícios de autoria do crime, como marcas de supressão/encobrimento por tinta do sangue da vítima no exato ponto em que foi assassinada no quintal.

A investigação revelou que I.S estava em casa no domingo (30/6) na companhia do amigo N.S.L quando Sergio chegou. Conforme a polícia, ele teria ficado com ciúmes. Transtornado e armado com uma faca, teria tentado matar I.S, que foi defendida pelo amigo N.S.L. Este tomou a faca das mãos de Sergio. Em seguida, o irmão de I.S. (J.C.S, 49 anos) que é vizinho, teria agredido a vítima a pauladas e a esfaqueado na cabeça. Com a vítima já morta, todos concorreram para que ela fosse enrolada numa coberta, transportada num carro e jogada no rio.

O delegado explicou que, embora todos os envolvidos tenham confessado as participações, ninguém assumiu ter cortado o pescoço de Sergio, que foi a efetiva causa da morte. Reginaldo Caetano finalizou informando que as investigações sobre o crime prosseguem para melhor delinear as condutas de cada autor. Os suspeitos foram interrogados pela Polícia Civil e liberados enquanto o inquérito ainda não está finalizado.

(Informações: Polícia Civil de Altônia)

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