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Serraglio diz que só vai se manifestar se realmente assumir a vaga em Brasília

Ele deve ocupar a vaga aberta com a cassação do diploma do londrinense Boca Aberta

Osmar Serraglio: cuidado para não comemorar a vitória antes do tempo / FOTO: AGÊNCIA BRASIL
Osmar Serraglio: cuidado para não comemorar a vitória antes do tempo / FOTO: AGÊNCIA BRASIL
Serraglio diz que só vai se manifestar se realmente assumir a vaga em Brasília
Leonardo Revesso - OBemdito
Publicado em 25 de agosto de 2021 às 18h47 - Modificado em 26 de agosto de 2021 às 08h22
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O suplente de deputado federal Osmar Serraglio (PP) disse que vai esperar a decisão final para só depois se manifestar sobre a vaga aberta em Brasília, no lugar de Emerson Miguel Petriv, o polêmico Boca Aberta (PROS), que teve o diploma eleitoral cassado pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral) nesta terça-feira (24). 

A notícia de que Osmar Serraglio pode voltar à Câmara foi bem recebida entre lideranças de Umuarama e região e pode dar novo rumo às eleições do ano que vem.  

Serraglio, que é advogado, já dava como certa sua aposentadoria política. O regresso pode motivá-lo a uma nova candidatura em 2022 e, de quebra, catapultar algum nome a deputado estadual do seu partido ou de uma eventual coligação. 

No pleito passado Serraglio apoiou vários candidatos à Assembleia e depois do fechamento das urnas queixou-se que não teve a devida contrapartida, sequer um obrigado.

Naquele momento, o então candidato à reeleição amargava um desgaste de imagem por conta da operação Carne Fraca, deflagrada pela Polícia Federal. Mais tarde foi absolvido.

Nenhum político de Umuarama chegou tão longe quanto Serraglio na vida pública. Advogado renomado, foi relator da CPI dos Correios, que depois desencadeou na descoberta do mensalão. O escândalo atingiu a jugular do governo petista.

Osmar Serraglio foi deputado federal de 1999 a 2019, e ministro da Justiça e Segurança Pública na gestão de Michel Temer, que assumiu no lugar de Dilma Roussef após o impeachment. Para a surpresa de muitos, o advogado não conseguiu se reeleger em 2018. 

Entenda a cassação de Boca Aberta

A decisão de cassar o diploma de Boca Aberta foi unânime entre os ministros do TSE.

Foram julgados quatro recursos de suplentes da coligação, com base na cassação do mandato de Boca Aberta quando era vereador em Londrina, em outubro de 2017. 

Essa penalidade o tornaria inelegível. Mesmo assim, o político vociferante assumiu o mandato em Brasília. Para alguns, ele é um legítimo representante dos menos favorecidos. Para outros, não passa de um maluco, um mal a ser extirpado.

Boca Aberta ainda pode recorrer no STF (Supremo Tribunal Federal), instância máxima do Judiciário. Porém, o presidente do TSE determinou a imediata retotalização dos votos conquistados por Boca Aberta e, assim, o suplente imediato, no caso Serraglio, já pode ser convocado para assumir a cadeira.

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