Foto: Colaboração/OBemdito

Umuarama

Morador de Santa Eliza reclama de terreno sujo que pode virar criadouro do mosquito da dengue

Em nota, a Prefeitura de Umuarama afirmou que existe um protocolo aberto pelo Setor de Fiscalização de Postura sobre a situação

Foto: Colaboração/OBemdito
Morador de Santa Eliza reclama de terreno sujo que pode virar criadouro do mosquito da dengue
Rodrigo Mello
OBemdito
15 de abril de 2024 17h31

Um morador do distrito de Santa Eliza, em Umuarama, entrou em contato com OBemdito na última sexta-feira (12) para denunciar um terreno de uma empresa de telefonia celular que está com mato alto e com lixo.

Marcos Fernandes, que passa pelo local todos os dias para ir ao trabalho, conta que a área está na Avenida Brasil, no centro do distrito, e que já foram vistos escorpiões saindo do terreno. “Além do mato, tem bastante garrafas e plásticos espalhados. Já fizemos denúncias por várias vezes na prefeitura, mas até agora nada de ninguém resolver”, afirmou.

Conforme o morador, o medo é por conta da situação da dengue, que vem se espalhando de forma mais acelerada nos últimos dias, o local venha servir de criadouro para o mosquito Aedes Aegypti. “O pedido é para que a prefeitura tome providências o quanto antes. Não queremos que mais pessoas venham a ter dengue”, destacou.

O último levantamento sobre os casos de dengue divulgado pela Secretaria Municipal de Saúde, na semana passada, aponta que a cidade chegou a 909 casos positivos no atual período epidemiológico, o que caracteriza situação de alto risco à saúde pública.

Somente na semana anterior à divulgação, foram confirmados mais 155 novos casos da doença. Outros 1.529 casos estavam em investigação sobre suspeita. Ao todo, foram 3.848 notificações acumuladas no período. A situação levou o município a decretar emergência em saúde.

Em nota, a Prefeitura de Umuarama afirmou que existe um protocolo aberto pelo Setor de Fiscalização de Postura do município. “A notificação foi feita e enviada para a sede da empresa, que está dentro do prazo de realizar o serviço de limpeza”.

Ainda conforme a Prefeitura, não é possível que o município abra uma ordem de serviço antes do cumprimento do processo para autuação que, posteriormente, resultará na ordem de serviço caso não seja atendido. “Como se trata de um imóvel fechado (acesso restrito), caso seja necessário o município fazer a limpeza, também dependerá de autorização judicial”.

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