Foto: Assessoria PMU
Exatamente 20 pessoas são pacientes do Ambulatório de Infectologia para tratamento da tuberculose, doença infecciosa provocada pelo bacilo de Kock descoberta há 100 anos – e que ainda persiste na sociedade moderna. Para se ter uma ideia, apenas no primeiro trimestre de 2024, nove pessoas contraíram a enfermidade em Umuarama.
Para levar o tema para um número maior de cidadãos, o Ambulatório de Infectologia, órgão ligado à Secretaria Municipal de Saúde, realizou ações diversas com todos os públicos e faixas etárias, como um ciclo de palestras apresentadas pelo médico Celso José Gomes a funcionários e usuários de substâncias químicas e etílicas que frequentam o Caps-AD (Centro de Atendimento Psicossocial – Álcool e Drogas) e aos acadêmicos do curso de Medicina da Unipar (Universidade Paranaense), entre outras entidades.
O Dia Mundial de Combate à Tuberculose foi lembrado em 24 de março e em Umuarama a Secretaria Municipal de Saúde, por meio do Ambulatório de Infectologia, fez um cronograma especial para abordar o tema.
O médico Celso José Gomes apresentou palestras a funcionários e usuários de substâncias químicas e etílicas que frequentam o Caps-AD (Centro de Atendimento Psicossocial – Álcool e Drogas). Existem hoje 20 pessoas em tratamento e de janeiro até agora foram confirmados nove novos casos.
Maria de Lourdes Gianini, coordenadora do Ambulatório de Infectologia, comenta que a tuberculose é uma doença infectocontagiosa que afeta principalmente os pulmões, mas que também pode atingir outros órgãos como ossos, rins e as meninges (membranas que envolvem o cérebro.
“Como sempre destacamos, embora seja uma doença que pode ser prevenida, tratada e curada, a tuberculose ainda mata quase 5 mil pessoas todos os anos no Brasil, simplesmente porque muitos pacientes não fazem o tratamento corretamente, ou interrompendo ou abandonando a medicação”, lamenta.
Ela destaca ainda que a tuberculose pulmonar que não se trata pode infectar em média 10 a 15 pessoas por ano, ao tossir, espirrar e até ao falar. “O principal sintoma é a tosse por mais de duas semanas, mas também pode vir acompanhada de febre no final da tarde, suor noturno, inapetência (falta de apetite) e emagrecimento acentuado. Se a pessoa tem esses sintomas, procure imediatamente a unidade de saúde (UBS) mais próxima a sua casa”, indica.
Finalmente, Maria de Lourdes reforça que com 15 dias após iniciado o tratamento, a pessoa já não transmite mais a doença. “O tratamento deve ser feito por um período mínimo de 6 meses, diariamente, sem nenhuma interrupção e só termina quando o médico confirmar a cura total do paciente”, alerta.
(Asessoria PMU)
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