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Cotidiano

Ginecologista de Maringá é preso após 16 mulheres o denunciarem por abuso sexual

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Ginecologista de Maringá é preso após 16 mulheres o denunciarem por abuso sexual
Redação
OBemdito
13 de março de 2024 22h05

Um médico ginecologista de 58 anos encontra-se sob prisão preventiva desde segunda-feira (11) após 16 mulheres prestarem depoimento na Delegacia da Mulher de Maringá, acusando-o de abuso sexual. Oito dessas mulheres já haviam procurado as autoridades antes da prisão do médico, relatando comportamentos inadequados durante consultas.

A delegada Paloma Batista, encarregada do caso, declarou que os supostos crimes ocorreram nas dependências do consultório do profissional, conforme relatado pelas vítimas. Os abusos teriam acontecido em diversas ocasiões entre os anos de 2011 e 2023.

Em interrogatório, o médico refutou as acusações alegando nunca ter ficado sozinho com as pacientes durante as consultas, uma versão que contrasta com os relatos das vítimas. Em 1° de fevereiro a polícia realizou buscas na residência e no consultório do médico, apreendendo celulares e documentos. A defesa do acusado alega não ter tido acesso ao processo que corre em sigilo.

Em comunicado, a defesa do médico negou veementemente os crimes atribuídos a ele, questionando a legalidade da prisão. A Polícia Civil tem 10 dias para concluir a investigação. Segundo a delegada, se denunciado e condenado, ele pode enfrentar acusações de violência sexual mediante fraude, sujeitando-se a uma pena de dois a seis anos de prisão.

O médico é graduado em medicina pela Universidade de São Paulo, com mestrado e doutorado na mesma área. Suas especialidades incluem tratamentos de infertilidade, inseminação artificial humana, fertilização in vitro e reprodução humana assistida, além de atuar como professor universitário.

(Com informações André Almenara)

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