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Acusadas de matar mulher dentro da cadeia de Goioerê são julgadas nesta terça-feira

O julgamento das rés Karina de Paula Martins e Rubiane Cristina dos Santos, acusadas de matar Gislaine Aparecida de Oliveira […]

Foto: Ilustrativa/Reprodução/Google
Acusadas de matar mulher dentro da cadeia de Goioerê são julgadas nesta terça-feira
Redação - OBemdito
Publicado em 6 de fevereiro de 2024 às 15h01 - Modificado em 20 de maio de 2025 às 16h35

O julgamento das rés Karina de Paula Martins e Rubiane Cristina dos Santos, acusadas de matar Gislaine Aparecida de Oliveira (foto abaixo) dentro da Cadeia Pública de Goioerê no dia 1º de setembro de 2019 acontece nesta terça-feira (6), no Tribunal do Júri da Comarca de Goioerê. O crime também teve outras 7 acusadas de participação, que irão a julgamento em outras datas.

O julgamento teve início por volta das 9h da manhã. De acordo com a denúncia apontada pelo Ministério Público, Karina e Rubiane integram a facção criminosa PCC e assassinaram Gislaine com outras cúmplices, a princípio “fazendo valer” o código da facção, que condena à morte pessoas que matam crianças – que era o caso de Gislaine, que foi presa pela morte de duas crianças no Jardim Universitário, em Goioerê.

O Ministério Público apontou que o crime foi praticado sob tortura, pois as envolvidas forçaram Gislaine a escrever uma carta dizendo que estava cometendo um suicídio. Além disso, o laudo do IML (Instituto Médico Legal) apontou para a dificuldade de defesa da vítima durante o crime.

As rés foram acusadas de homicídio triplamente qualificado, fraude processual e participação em facção criminosa.

Para o Ministério Público o crime foi praticado por motivo torpe e sob tortura, já que Gislaine foi obrigada a escrever uma carta dizendo que estava se suicidando, o que não aconteceu, conforme laudo do IML, além de utilizar recurso que dificultou a defesa da vítima.

Desta forma, as rés estão sendo julgadas por homicídio triplamente qualificado, fraude processual e por integrarem facção criminosa.

Gislaine Aparecida, executada dentro da cadeia. – Foto: Goionews

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