Saúde

Janeiro Roxo é o mês dedicado aos debates e prevenção da hanseníase

Uma das mais antigas doenças a atingir a humanidade, a hanseníase ainda é carregada de mitos e tabus. A observação é feita pelo médico dermatologista Marcus Henrique Sakumoto, que atua no Ambulatório de Infectologia de Umuarama e que vai apresentar uma série de palestras sobre o tema, em referência ao Janeiro Roxo, mês de conscientização e prevenção da doença que atinge 30 mil pessoas por ano no Brasil.

A programação inclui a capacitação de agentes comunitários de saúde que atuam na Atenção Primária em Saúde (APS), profissionais que atuam na área, estudantes de Enfermagem e Medicina e para todas as pessoas interessadas em saber mais sobre a doença infecciosa e contagiosa causada pelo bacilo Mycobacterium leprae.

“Antigamente chamada de lepra, a hanseníase tem cura, principalmente com o diagnóstico precoce e tratamento correto, oferecido gratuitamente pelo SUS (Sistema Único de Saúde)”, garante o médico.

A data de 31 de janeiro marca o Dia Mundial de Combate e Prevenção da Hanseníase e, de acordo com a coordenadora do Ambulatório de Infectologia, Maria de Lourdes Gianini, na manhã do dia 24 acontece a palestra com o Dr. Marcus Sakumoto, ‘Lepra Não, Hanseníase”, no auditório da Secretaria Municipal de Saúde.

“Também preparamos uma palestra sobre prevenção à doença, com a enfermeira Iolanda Yoko Tominaga, no dia 30, às 15h15, na Apromo. Outras ações ainda devem ser programadas e serão anunciadas nas redes da Prefeitura”, comenta a coordenadora.

O secretário municipal de Saúde, Edson dos Santos Souza, observa que a doença, apesar de ter cura, pode causar incapacidades físicas se o diagnóstico for tardio ou se o tratamento for inadequado. “O tratamento não exige isolamento do paciente e a terapia é feita com Poliquimioterapia (PQT), por via oral, administrada em associação com medicamentos antimicrobianos”, detalhou.

Ele destaca ainda que desde o início dos cuidados a doença deixa de ser contagiosa, por isso é preciso acabar com o preconceito. “O Brasil continua sendo o segundo país com mais novos casos da doença, atrás somente da Índia. No Ambulatório de Infectologia é oferecido todo apoio necessário aos pacientes, que iniciam o tratamento – que leva de seis meses a um ano – e já não transmitem a doença”, ressalta.

(Reportagem: Assessoria PMU)

Redação

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