Com abordagem holística, gineterapeuta atua para restabelecer o equilíbrio energético da mulher

As queixas são uníssonas: elas não aguentam mais tantas demandas no trabalho, na família, na sociedade de modo geral; ainda precisam lidar com a autocobrança, a culpa, a frustração e estar sempre felizes e amáveis… Sobrecarregadas, são muitos fatores, hoje em dia, que comprometem o alinhamento energético das mulheres.

Propondo saberes e técnicas para curar esse desequilíbrio [no campo hormonal, nutricional, emocional e espiritual, bom destacar] entra em cena o profissional da gineterapia [em grego, gyne significa mulher; e therapheia, cuidar, tratar de]. Nessa área, Umuarama tem Amanda Pala, 34 anos, com vários cursos no currículo e muitas clientes fidelizadas.

Ela diz que se encontrou nesta área de trabalho. Não quis seguir carreira de farmacêutica e bioquímica, mas a formação universitária acabou dando um ótimo suporte para imergir no sonho de se tornar gineterapeuta. “É que eu sempre tive um pezinho mais alternativo, então fui em busca de um olhar mais profundo para as questões do feminino”, diz a maringaense, que mora em Umuarama há sete anos.

Amanda, filha de médico homeopata, montou consultório na Amale, um espaço terapêutico fundado por ela e a amiga Mariane Yuli, terapeuta energética. Nesse local, são oferecidos vários outros serviços voltados a promover harmonia física e emocional das pessoas.

“Estamos satisfeitas com os primeiros resultados e também otimistas, pois a cada dia vemos mais pessoas que passam por aqui e trazem o retorno de todas as mudanças positivas que tiveram em suas vidas, além de estarem mais conectadas consigo mesmas e com a natureza”, afirma.

Segundo ela, acima de tudo, a gineterapia usa métodos que facilitam o processo da autocura. “O objetivo é levar a mulher a acessar a sabedoria que tem dentro dela, empoderar sua energia feminina, para que tenha uma vida plena, em consonância com sua essência… ela precisa se abrir para receber, precisa querer”, argumenta.

Para isso, usa uma série de técnicas como massagem luz, vaporização uterina, bênção e cura do útero, respiração ovariana, garrafada, floralterapia, fitoterapia, aromaterapia, cristais, banhos de ervas e interpretação de oráculos. “É um conjunto de práticas que prestam assistência ao corpo, à psique e ao espírito; em resumo, uma experiência transformadora”, garante.

Segundo ela, a mulher precisa despertar para isso, considerando que vivemos numa sociedade que, infelizmente, supervaloriza a ‘energia masculina’, esta ligada à produtividade, à racionalidade e à força, “mas que atualmente está completamente distorcida, num lugar de competitividade, egocentrismo e manipulação, e com isso todos sofrem, homens e mulheres”. E em contrapartida a ‘energia feminina’ é vista como instável, não confiável e fraca. “A mulher precisa viver a sua essência, de ser criativa, intuitiva, cíclica”, reitera.

A falta do equilíbrio entre energia masculina e feminina, segundo a gineterapeuta, nos leva ao adoecimento. “Resulta em estresse, ansiedade, depressão, entre outras doenças muito comuns hoje em dia”, adverte a profissional, que também atende a consultas pela internet.

Polaridades

Amanda Pala ressalta que, para nosso bem-viver, é importante o balanceamento das energias masculina e feminina, presentes em nós, independentemente do sexo.

“Como gineterapeuta eu me empenho em ajudar a mulher a mudar suas crenças sobre ser mulher, ou seja, oriento para aceitar vulnerabilidades e encorajo para fortalecer a autoconfiança, sempre trazendo à consciência as questões que precisam ser refletidas na busca da harmonia interna”, esclarece.

Ciclos da mulher

Antigamente era vista como sagrada; de uns tempos para cá, tornou-se assunto carregado de tabus. A menstruação e as outras três fases que compõem o ciclo de uma mulher é um foco bastante explorado na gineterapia.

Amanda salienta a importância do debate, que é universal, em torno da sua ressignificação. “Não repudiar, não ter nojo, porque quando o período é vivido livre dos preconceitos, quando encarado como um evento dinâmico, pode trazer benefícios físico e emocional”, pontua.

Também entra na rotina dela o ensinar sobre como lidar com o sangue; Amanda aconselha o uso de absorventes ecológicos, feitos de tecido de algodão e materiais que os tornam impermeáveis.

Segundo ela, os descartáveis, que levam materiais sintéticos na sua composição, podem provocar alergias, mais sangramentos e até síndrome do choque tóxico, podendo levar até a óbito.

Ela inclusive revende ecoabsorventes, coletores menstruais e até calcinhas absorventes da ong Intimo Colorido, costuradas por mulheres de vulnerabilidade social.

== Amanda Pala atende na Amale – Espaço Terapêutico, situado na Rua Belo Horizonte, 1415 – Jardim Tamoio. Saiba mais pelo whatsApp 44 9 9102 9925 ou Instragram @amale.espacoterapeutico

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