Cotidiano

Umuarama: Número de vítimas de suposto pastor chega a 45 e prejuízo ultrapassa R$ 6 milhões

Na tarde desta quinta-feira (1º) o Delegado-chefe da 7ª Subdivisão Policial de Umuarama, Gabriel Menezes, repassou uma atualização sobre o caso de um suposto pastor da cidade que é acusado de crimes financeiros.

Até o momento foram registrados pelas vítimas 45 boletins de ocorrência e o valor do prejuízo ultrapassa os R$ 6 milhões

“Sobre o caso do pastor Marcos Eleandro, o Dr. Adailton está presidindo as investigações e lançou uma manifestação pelo encaminhamento do inquérito policial à Justiça Federal, por entender que há indícios da prática de crime de competência federal. Trata-se, em tese, de crimes contra o sistema financeiro nacional, previstos na Lei 7492/1986”, informou o delegado-chefe.

Dr. Gabriel acrescentou que “agora, aguarda-se manifestação do Ministério Público Estadual e Justiça Estadual de Umuarama sobre essa manifestação, para só então ser dada continuidade às investigações ou, caso acolhida a manifestação, remessa das investigações à Polícia Federal”.

RELEMBRE O CASO

No início do mês de outubro foram divulgadas informações de que o suspeito se apresentava como Pastor Marcos Eleandro da Costa, e que seria integrante de uma denominação evangélica do município. Os relatos indicam que os repasses de dinheiro ao suposto estelionatário começaram em janeiro de 2022.

As vítimas informam ter repassado valores variados para o pastor e que ele faria investimentos na Bolsa de Valores – no sistema Day Trade, quando o operador investe e desinveste no mesmo dia, com aplicações diárias. A promessa aos investidores era de retorno do valor aplicado acrescido de uma taxa de juros de cerca de 6% ao mês. Menezes comentou que o caso se assemelha ao do Sentinel Bank, que foi alvo de operação da Polícia Federal recentemente.

O delegado-chefe explica que as narrativas das vítimas são diferentes, mas chegam ao mesmo fato. Alguns disseram que foram procurados pelo pastor, repassavam o dinheiro para aplicação e recebiam uma nota promissória como garantia. Em outros casos teriam firmado contratos e houve ainda quem relatou que fez a negociação através da empresa M. Costa Financeira, de propriedade do suspeito.

Menezes disse que a Polícia Civil recebeu um boletim de ocorrência de ex-funcionários do acusado que também teriam sido vítimas. O pastor teria desaparecido sem fazer pagamentos de verbas trabalhistas, com as quantias recolhidas das vítimas e sem fazer outros pagamentos.

Confira mais detalhes sobre o caso aqui e aqui.

Redação

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