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Cobrador de ônibus recebe por engano R$ 15,5 bilhões na conta bancária e ainda tem problemas

Um cobrador de ônibus se surpreendeu ao acessar sua conta bancária e perceber que estava bilionário. O dinheiro, entretanto, foi […]

Extrato bancário da conta do cobrador, que devolver o dinheiro assim que percebeu que "estava bilionário"
Extrato bancário da conta do cobrador, que devolver o dinheiro assim que percebeu que "estava bilionário"
Cobrador de ônibus recebe por engano R$ 15,5 bilhões na conta bancária e ainda tem problemas
Redação - OBemdito
Publicado em 4 de setembro de 2022 às 15h27 - Modificado em 4 de setembro de 2022 às 15h27
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Um cobrador de ônibus se surpreendeu ao acessar sua conta bancária e perceber que estava bilionário. O dinheiro, entretanto, foi um erro do banco.

Sem pensar duas vezes, Jairo Xavier Evangelista, de 51 anos, buscou a agência para devolver a quantia. Porém, a história que começou em 2019 só terminou no dia 17 de agosto deste ano.

De acordo com o Portal R7, em 2019, o banco depositou R$ 15,5 bilhões na conta do trabalhador. Jairo, então, foi orientado pelo telefone a ir pessoalmente na agência, que fica a aproximadamente 40 quilômetros de sua casa.

Cartão bloqueado

Ao tentar abastecer o carro, viu que seu cartão estava bloqueado. Ele foi impedido de movimentar o próprio dinheiro. “Foi um constrangimento desnecessário. Deixei de resolver outras questões pessoais por causa disso. Foram só dois dias, mas passei por coisas que não deveria ter passado”, contou.

Jairo disse ter perdido dias de trabalho e permanecido pelo período sem cartão. Ele não foi comunicado sobre o bloqueio, e precisou pedir valores emprestados a conhecidos para conseguir resolver a situação e para fazer coisas básicas do dia a dia.

Reparação na justiça

Por ter passado por esta série de contratempos, Jairo pediu na Justiça reparação por danos morais. O valor seria de R$ 10 mil, mas foi reduzido ao pagamento de R$ 1 mil.

Em agosto de 2022, o juiz Leonardo Tocchetto Pauperio, da Subseção Judiciária de Luziânia (GO) do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1), considerou que “o autor não juntou qualquer elemento de prova das suas alegações”.

A quantia deve ser depositada até o dia 13 de setembro. Para Jairo, o valor é baixo comparado ao que teve que passar, mas devolveria todo o dinheiro quantas vezes fossem necessárias.

 “Se o banco colocasse de novo, eu ligaria lá de novo para avisar do erro e devolveria o dinheiro. Todos nós temos que ser honestos. Tenho meu salário e meu trabalho, e é isso que importa. Vida que segue”, afirmou.

(RICMais com R7)

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