Política

Mulheres seguem como maioria do eleitorado paranaense

Seguindo a tendência das eleições anteriores, as mulheres continuam sendo a maioria do eleitorado paranaense. Do total de 8.475.632 pessoas que poderão votar no Estado, 4.457.137 são mulheres (52,59% do eleitorado). Os eleitores homens somam 4.018.339 pessoas (47,41%). Em 2018, havia 4.178.329 mulheres (52,42%) e 3.791.941 homens (47,57%)

O número de mulheres com o título eleitoral é maior em todo o país. Das 156.454.011 pessoas em situação regular com a Justiça Eleitoral, 82.373.164 são mulheres (52,65%) e 74.044.065 homens (47,4%). Em 2018, eram 77.339.897 mulheres (53%) e 69.902.97 homens (47%).

A maior parte das eleitoras no Paraná tem entre 25 e 29 anos de idade: são 441.520 mulheres nesta faixa etária (9,91%). Em seguida, estão aquelas entre 40 e 44 anos: 435.326 eleitoras (9,77%). A maioria se declara solteira: 2.031.256 (45,57%). As casadas são 1.838.269 (41,24%). 

Das 4.457.137 de eleitoras, 1.247.546 (27,99%) tem como escolaridade o ensino médio completo e 982.134 (22,04%) tem ensino fundamental incompleto.

Justiça Eleitoral por Elas

Apesar de compor a maior parte do eleitorado, as mulheres continuam sub-representadas nos espaços políticos e de poder. Para incentivar a participação das mulheres na política e combater a desigualdade de gênero, o Tribunal Regional Eleitoral (TRE-PR) lançou o programa “Justiça Por Elas”. 

“Nós precisamos capacitar as mulheres, temos mulheres e líderes comunitárias ímpares, mas nos falta capacitação, recurso financeiro e incentivo. Precisamos minimizar e acabar com essa superioridade masculina. Somos iguais, o lugar é nosso por direito”, reforça a juíza de Direito e coordenadora do projeto da Justiça Eleitoral paranaense, Luciani de Lourdes Tesseroli Maronezi.

Até o dia 10 de agosto estão abertas as inscrições para o curso Construindo Candidaturas 2022. As aulas, que fornecem orientações técnicas para quem pretende se candidatar, serão disponibilizadas on-line a partir de 26 de agosto. “Vamos nos capacitar não só para política, mas também para espaços de decisão em todos os segmentos da nossa sociedade”, complementou Dra. Luciani.

Leonardo Revesso

Graduado em Direito pela Unipar, mestre em Comunicação e Semiótica pela PUC-SP e especializando em Neurociência do Consumo pela ESPM. Tutor da Olívia, da Ludi e da Mila. Está no jornalismo há 27 anos (iniciou aos 15). No OBemdito escreve sobre política e consumo.

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