A médica veterinária Thaís Camaso de Sá com a Kali, uma doadora de sangue exemplar (FOTO: DANILO MARTINS/OBEMDITO)
No Brasil, não são só os hemonúcleos humanos que, com frequência, denunciam os baixos estoques de bolsas de sangue, ao mesmo tempo em que incentivam, ou imploram, por doação. No mundo pet esse drama também acontece. Há pouca disponibilidade, mas também há pouco apelo.
Em Umuarama, a médica veterinária Thaís Camaso de Sá, da Vet Center, vem fazendo há tempo um trabalho de conscientização pelo Instagram. Ela e sua equipe [são nove médicos veterinários que atendem na clínica] estão cadastrando doadores.
“Umuarama não tem um banco de sangue veterinário, por isso fazemos essa mobilização pelas redes sociais, acreditando que o cadastro é um bom recurso para atendimentos mais ágeis, para facilitar a busca quando for necessário, principalmente em casos emergenciais”, justifica.
Segundo ela, o sangue deve estar disponível durante a realização de cirurgia e para atender vítimas de acidentes [quando ocorre muita perda de sangue] ou de intoxicações, além de ser imprescindível em tratamentos de patologias que levam à anemia severa, como a doença do carrapato, muito comum por aqui.
“Em relação aos procedimentos de transfusão que realizamos na nossa clínica, 80% estão relacionados à doença do carrapato”, assegura. Ela também adverte que a transfusão tem seus riscos, mas, na maioria dos casos, salva vidas: “Os índices de pets que respondem bem são moderados”.
Porém, ressalta, que para obter sucesso é preciso atenção redobrada em cuidados. “O animal tem que ser muito bem monitorado durante o procedimento”, atenta, acrescentando que presta todos os esclarecimentos aos tutores, tanto dos que doam, quanto dos que recebem, antes das transfusões.
“Isso é essencial, já que nosso trabalho vai além de conscientizar e incentivar gentileza entre tutores; compartilhar informações relevantes em nome da medicina preventiva faz parte da nossa missão do médico veterinário”, arremata.
Nem todo cão, nem todo gato pode ser doador. Um dos primeiros critérios tem a ver com temperamento: o animal deve ser dócil, já que o procedimento não é tão simples e rápido. E, muito importante, não deve ter realizado nenhuma doação nos últimos três meses. Ao chegar para a doação, ele passa por exames; são feitos hemograma completo do doador [para confirmar se é ou não saudável] e teste de compatibilidade entre doador e receptor.
Cães devem ter no mínimo 30 quilos para coleta máxima de 500 ml de sangue; e gatos precisam ter, no mínimo, seis quilos e o limite de coleta por animal é de 16 ml.
Todos os doadores precisam estar vacinados, vermifugados, livres de carrapatos, ter entre dois e oito anos e, no caso das fêmeas, não podem estar no cio ou prenhas. Também é imprescindível que o animal não tenha histórico de doença do carrapato (erliquiose) e leishmaniose, pois são doenças que podem ser transmitidas ao animalzinho que precisa do sangue.
Para cadastrar seu pet ou tirar dúvidas sobre o projeto acesse pelo Instagram @vetcenter_umu ou envie mensagem para o whatsapp 44 9 8439 4031.
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