Cotidiano

Mãe de menino de 6 anos que morreu após cirurgia de remoção das amígdalas fala em negligência

O pequeno Ygor Andrade, de 6 anos, morreu na última terça-feira após complicações em seu quadro de saúde possivelmente resultantes de uma cirurgia de retirada das amígdalas que ele foi submetido. A mãe da criança culpa uma série de erros e negligências que, segundo ela, resultaram na morte do seu filho.

As informações são do Catve, que entrevistou a mãe, Bruna Andrade. Ela sepultou o filho no final da tarde de quarta-feira (6). Ela contou que o menino deu início a um tratamento de laringite há aproximadamente 2 anos, e no em 2021 começou a sofrer com problemas respiratórios.

Devido a pandemia, o SUS só liberou o procedimento para ser realizado em 2022, e no dia 30 de junho finalmente as amígdalas e adenoide da criança foi realizada em um hospital de Curitiba. Na ocasião, o médico havia orientado ela a retornar urgentemente se a criança tivesse algum sangramento.

Neste final de semana, o pesadelo começou. Ygor passou a não se alimentar e reclamar de dores na garganta. Ele teve perda de peso e estava bastante debilitado. Na segunda (4) ele começou a sangrar pela boca e nariz, o que fez com que a mãe acionasse o Samu, porém eles pediram para que ela aguardasse.

Não podendo ser levado pelo Samu para Curitiba, o menino deu entrada na UPA de Toledo para atendimento. Ela voltou para casa com a criança, porém na terça-feira (5), Ygor teve outro sangramento, o que fez com que a mãe e o padrasto da criança desesperados pedissem por socorro no posto de saúde, para que o filho fosse encaminhado ao único hospital da cidade.

Foi um vizinho que, considerando a demora, correu com a criança no carro com direção a unidade, porém ao chegar, Ygor já estava morto.

Para Bruna, desde que o Ygor fez a cirurgia em Curitiba até a última vez que a família acionou o Samu, houve negligênia por parte dos profissionais. O único hospital de São José das Palmeiras é particular e possui convênio com a prefeitura do município. Ele foi interditado pela Vigilância Sanitária e aguarda liberação para retorno das atividades.

Em casos urgentes, a população deve recorrer à unidade básica de saúde ou o paciente acaba sendo enviado para Toledo.

A Unidade de Pronto Atendimento de Toledo informou que a criança foi assistida corretamente e que na época do atendimento não havia necessidade do internamento, pois Ygor apresentou melhora clínica. Em nota, eles informaram que os profissionais que atenderam a família seguiram todos os protocolos clínicos.

O óbito da criança segue sob investigação.

(Redação, com informações Catve)

Redação

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