Foto: Divulgação
Completa hoje (quarta, 22) oito meses que a família do jovem Hayslon Miguel Valinhos, de 16 anos, vive momentos de frustração e angústia. O menino, diagnosticado como autista, saiu da casa do pai no dia 23 de outubro e até o momento não foi localizado.
Várias buscas realizadas por familiares e amigos do jovem foram feitas desde o dia em que Hayslon desapareceu e a polícia conduziu uma investigação a procura de pistas que levassem ao paradeiro do jovem. Varreduras foram feitas em várias cidades, inclusive em estradas rurais da região de Cianorte.
“Desapareceu igual fumaça”, relata o tio Edinho do jovem, em conversa com OBemdito. “A gente vive publicando, tentando conseguir informação, mas até agora nada”.
Equipes da Polícia Militar, Polícia Civil e Corpo de Bombeiros atuaram nas buscas pelo menino, que não ainda não encontrado. Qualquer informação sobre a possível localização de Hayslon pode ser repassada para o telefone 190 da PM.
O desaparecimento do jovem aconteceu durante um processo de mudança da zona rural para a zona urbana da cidade. Enquanto Valdecir – o pai do jovem – cuidava da mudança, Hayslon Miguel desapareceu. A família suspeita que o jovem tenha entrado em crise.
O adolescente teria saído com destino à cidade de Umuarama, onde sua mãe reside, porém nunca chegou ao local. Seu desaparecimento aconteceu no dia 23 de outubro. Desde então, amigos, familiares, e autoridades intensificaram as buscas na tentativa de encontrar o jovem.
Estudos afirmam que pessoas diagnosticadas com o grau de Transtorno do Espectro Autista (TEA) podem desenvolver hiperfoco em certas atividades e desenvolver uma habilidade notória naquilo que se propõem a fazer.
No caso de Hayslon, existe a suspeita de que o jovem tenha seu foco em sobrevivência em mata. A pedagoga Ana Floriopes, que trabalha com a inclusão de crianças especiais na comunidade escolar, publicou um trecho da conversa que teve com Gustavo, irmão de Hayslon, o que chama bastante a atenção:
“Ele me informou que seu irmão assistia muitos programas de sobrevivência na mata, inclusive Largados e Pelados. Fazia armadilhas para pegar animais, caçar na mata e perguntou à tia, tempo antes, sobre Umuarama”, escreveu ela, enfatizado que essas são características de hiperfoco.
As equipes dos bombeiros suspenderam as buscas até o surgimento de novas pistas.
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